sábado, 25 de julho de 2015

Nosso entrevistado, Roberto Farias!

Foto: Acervo pessoal

Texto: Jornalistas Helena Vitória/Joannes Lemos


“Luz! Câmera! Inspiração!

Será que “Rico ri à toa”? Pelo menos era o que poderia imaginar um novato cineasta brasileiro, quando fez sua estreia na direção de um longa-metragem usando este título. O ano era 1957 e a cidade o Rio de Janeiro. Foi lá, no centro da produção audiovisual do Brasil naquele contexto, que o jovem Roberto Farias escrevia seu nome no hall dos grandes profissionais do gênero do nosso país.

Mas não pense que a estreia na direção de seu primeiro longa foi fácil. Antes disso, Roberto já havia colaborado na realização de pelo menos dez trabalhos longa-metragens, como assistente de direção. Suas primeiras experiências como cineasta foram na Atlântida Cinematográfica, que naquela época era uma bem-sucedida fábrica de cinema – principalmente produzindo películas do gênero chanchada – até sua extinção em 1962. Estreou como diretor nos Estúdios da Brasil Vita Filmes, associado a Murilo Seabra.

Sua carreira sofreu importante mudança de rumo em 1960, quando competiu no Festival de Cannes com o longa-metragem “Cidade Ameaçada”. A partir daquele ano, colecionou vários prêmios em festivais internacionais.

Ainda no final dos anos 60, Roberto Farias entra em mais um desafio com a trilogia dos filmes de Roberto Carlos: “Em Ritmo de Aventura”, “O Diamante Cor-de-Rosa” e “A 300 Quilômetros por Hora” levando multidões às salas de exibição Brasil afora, Na década de 70 dividiu com Hector Babenco a direção de “O Fabuloso Fittipaldi”, documentário sobre a trajetória do piloto de Fórmula 1 - Emerson Fittipaldi.

Na televisão, Farias amplia seu público com obras como “A Máfia no Brasil”, de 1984, para a TV Globo. Foi na TV Globo que o cineasta dirigiu com seus filhos Mauro e Maurício, um dos seus maiores sucessos na telinha: “As Noivas de Copacabana”, de 1992. Em 1994 foi um dos diretores de “Memorial de Maria Moura”, sucesso de público e crítica.

Roberto Farias desembarca aqui no blog “Eu e meus amigos imortais” para a troca de experiências e conversas sobre a arte da direção. E conversarte é o que queremos com ele, uma referência no universo da sétima arte.

1. BLOG: O gênero da sua filmografia é diversificado, começando com chanchada, passando por policiais e filmes de ação. Prefere algum gênero específico?
Roberto Farias:
Faço cinema. Procuro não me limitar. Não quero ficar refém de gêneros. Prefiro ser livre para incursionar em qualquer forma de fazer cinema.

2. Como analisa o atual momento do cinema nacional?
Não faço qualquer análise. Vejo que o cinema nacional tampouco se prende a gêneros e tendências, é livre, como deve ser. É sempre uma luta. Atualmente não é diferente.

3. Fazer cinema no Brasil é difícil ou essa ideia não passa de lenda?
Fazer cinema é difícil em qualquer lugar do mundo. Alguns cineastas têm mais facilidade que outros. Uns por questão de oportunidade, outros de possibilidade. Fazer cinema é sempre uma luta que envolve muitos fatores. Desde recursos financeiros aos de ordem técnica e artística. Formar uma boa equipe é fundamental. Fazer cinema ao lado de gente que gosta é muito importante. Sem querer diminuir a importância dos cineastas técnicos tarimbados, acho que essencial é filmar ao lado de quem tem paixão pelo cinema.

4. Você acredita que naquele contexto em que iniciou sua carreira, era menos complexo fazer cinema?
Momentos diferentes. Era muito mais difícil. Para mim não foi fácil, apesar de mais de 7 anos de experiência como assistente dos melhores diretores da época, tive de criar minha própria oportunidade.
O Brasil não era um produtor de audiovisual, como hoje. O cinema transformou-se. Hoje ele é também televisão aberta, TV a cabo, educativo, profissional, institucional etc.
Cinema sempre dependeu da iniciativa de um ou mais loucos atrevidos que tiveram e têm coragem de encarar as dificuldades de obter recursos, formar uma boa equipe, conseguir exibição, conquistar espaço.
Fazer cinema nunca foi fácil. Quando dirigi meu primeiro filme, a primeira dificuldade foi conseguir filme virgem. Não havia no mercado, nem com dinheiro para comprar.

5. É mito ou verdade que para nascer uma produção audiovisual, bastava uma câmera nas mãos e uma ideia na cabeça?
Nunca vi facilidade para fazer cinema, mesmo com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, não é fácil fazer bom cinema.

6. Com tanta tecnologia hoje para se capturar uma imagem, esse 'conceito' já foi sendo deixado à beira de algum caminho?
“Fazer cinema”, significa muito mais do que apenas empunhar uma câmera e capturar imagens. Esta é uma atividade complexa, que só se completa com o filme na tela. Pelo contrário. Hoje você filma sem filme, sem laboratório, sem revelação. Nunca a ideia de uma câmera na mão e uma ideia na cabeça foi tão atual. O problema não é filmar, é o “que” filmar, e principalmente onde exibir.

7. A ideia que se faz é que o cinema brasileiro, na década de 90 foi repaginado e começou a disputar seu espaço junto às produções hollywoodianas, como ocorreu com 'O Quatrilho', 'Central do Brasil', dentre outros. Acredita que isso se deu antes, ou somente naquele momento foi que teve mais visibilidade?
O cinema brasileiro sempre disputou o mercado com as produções hollywoodianas. Desde a década de 20, até antes, a vida do cineasta brasileiro nunca foi fácil e a disputa pelo mercado uma luta. Quem conhece a história do cinema brasileiro sabe que a luta pelo mercado não começou com “O Quatrilho” e “Central do Brasil”. Disputamos o mercado desde a primeira década do século passado. Importar sempre foi mais barato. Quando introduziram as legendas nas películas, escancarou-se a porta de entrada do cinema estrangeiro.

8. A vida é movimento, bem como o cinema. Dentro dessa perspectiva, quais são seus projetos futuros e, quais as dicas para os novos talentos da sétima arte? Os cineastas, é claro!
Meus projetos bailam na cabeça o tempo todo. Não têm passado, presente, nem futuro. Vivem numa faixa fora do tempo. Faço cinema, independente de gênero. Procuro não me limitar. Dicas não são necessárias para novos talentos. Quem quer fazer cinema e consegue, já superou as principais dificuldades. O cinema brasileiro já teve dificuldades maiores do que tem hoje, tanto para produzir, como para exibir. Dicas? A dica é acreditar, lançar-se, fazer. Cinema só se aprende fazendo.Quem quer fazer cinema encontra o caminho. Projetos? Ando preguiçoso.

https://www.facebook.com/roberto.farias2

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Jornal A Gazeta - minha participação na matéria da novela Babilônia

Minha análise sobre a novela Babilônia - Rede Globo - exibida às 21h, em março 2015.
Autoria: Gilberto Braga

Autores aliviam "Babilônia" para tentar evitar o fracasso. Como salvar uma novela? 

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2015/04/entretenimento/cultura_e_famosos/3894534-autores-aliviam-babilonia-para-tentar-evitar-o-fracasso.html


Jornal A Gazeta - minha participação na matéria da novela Império

Minha análise sobre a novela Império - Rede Globo - exibida às 21h, em Julho de 2014.
Autoria: Agnaldo Silva

A novela agrada em cheio e consegue alavancar a audiência do horário nobre

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/10/entretenimento/cultura_e_famosos/1499116-novela-imperio-agrada-em-cheio.html



Jornal A Gazeta - minha participação na matéria da novela Em Família

Minha análise sobre a novela Em Família - Rede Globo - exibida às 21h, em fevereiro de 2014. A novela chegou ao fim sem ter empolgado o público.
Autoria: Manoel Carlos

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/07/entretenimento/cultura_e_famosos/1491354-novela-em-familia-chega-ao-fim-sem-ter-empolgado-o-publico.html




Jornal A Gazeta - minha participação na matéria da Novela Boogie Oggie

Minha análise sobre a novela Boogie Oggie - Rede Globo - exibida às 18h, em agosto de 2014.
Autoria: Rui Vilhena

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/08/entretenimento/cultura_e_famosos/1495089-boogie-oogie--lembre-o-que-fez-sucesso-na-cultura-em-78.html


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Nossa Entrevistada, Renata Pallotini!

Por Helena Vitoria

O que mais me impressiona na evolução do ser humano é saber que milhões de pessoas mundo afora, de todas as idades e classes sociais, conseguem  se emocionar com as muitas histórias contadas pela nossa literatura e com o que muitas vezes nos é apresentado na televisão. Todo o mérito de mexer com as emoções cabe aos escritores do nosso tempo, pois, por meio de suas mãos e ideias, ainda que às vezes estejam tão distantes de nós, sua escrita torna-os muito próximos, porque conseguem mesclar realidade e ficção com evidente maestria.

Não à toa, muitos psicanalistas e estudiosos comparam a experiência da ficção com sonho. E, imerso nesse “sonho”, o blog “amigos imortais” trouxe aos seus leitores essa entrevista com a paulistana Renata Pallotini, que cursou direito, filosofia e dramaturgia. Escritora, ensaísta e tradutora também fazem parte do seu extenso currículo. Daí, sua facilidade em produzir tantas preciosidades para o teatro e televisão. Dentre seus muitos trabalhos televisivos, destaque para Vila Sésamo e Malu Mulher. Já, na literatura, perdem-se as contas nessa estante gigantesca de conhecimento e reconhecimento. Pallotini tem obras encenadas por criadores assíduos da cena nacional, como Silnei Siqueira, Marcia Abujamra, Gabriel Villela e José Rubens Siqueira. Sua escrita demonstra a compreensão do processo histórico e social do país e da literatura moderna. Em seus trabalhos, ela consegue reunir uma ordem lógica dentro de uma visão mais introspectiva. A escritora, que também é uma pesquisadora brasileira e latino-americana, faz uma análise aguçada da realidade em várias de suas obras. Sua narrativa tem a facilidade de transportar o leitor para além das fronteiras do tangível. É um convite a um mundo tão “real” e apavorante quanto àquele em que vivemos. Sejam bem- vindos a ele!

Televisão

Blog: Qual a sua análise sobre o veículo televisão?
Renata Pallotini: A televisão amplia o conhecimento e a portabilidade de conteúdos que, antes, eram privativos de teatro e cinema, entre outros.

Como foi o início de sua história com a televisão?
Isso se deu em 1972, quando escrevi, em colaboração com Chico de Assis, os textos da série para crianças “Vila Sésamo”, a convite de Ademar Guerra, para a TV Cultura.

A senhora acredita que a televisão é um modo de organizar a sociedade ou ela traça um caminho para a manipulação de uma classe social?
A TV tem um pouco de tudo, de bom ou de mau. Depende de nós, público, escolhermos o que mais nos agrade.

A televisão teve muita importância lá atrás, em 1950. Em sua opinião esse veículo permanece como elemento importante no cotidiano do ser humano?
Sem dúvida, sim.

A TV mutilou a dramaturgia ou ela veio ampliá-la ainda mais?
Creio que a TV criou uma nova forma de Dramaturgia adaptada às suas necessidades, como veículo de conteúdo e de imagem.

Fale um pouco sobre seu livro Dramaturgia de Televisão, livro que me direcionou a ver a TV talvez como eu nunca a tivesse observado. Nessa obra, a intenção é mostrar que há inexistência de comunicação entre emissor e receptor?
Não. Não creio que eu tivesse escrito o livro, se pensasse assim. A comunicação existe, e pode ser de bons ou maus conteúdos, valendo-se, inclusive, de conhecimento do meio, do instrumento.

Literatura

O que a caracteriza e diferencia enquanto criadora? A intensa atividade no teatro, na TV, na poesia, enquanto professora? Os trabalhos burocráticos e administrativos, incluindo a vida política? Enfim, qual o chão que a Renata Pallotini considera fecundo?
Um escritor tem a necessidade de escrever, para se comunicar e, naturalmente, dependendo do gênero que escolhe, para expressar-se , exteriorizar seus pensamentos e emoções.

São inúmeras suas obras. De ensaios à  poesia, literatura infantil, teatro e tantos outros caminhos e atalhos para o conhecimento. O que mais a aproxima do ser humano? Essa intensa produção a faz alcançá-lo com facilidade?
O que mais me satisfaz é, indubitavelmente, a Poesia. Nela eu me sinto mais à vontade, embora seja muito exigente na seleção. Acontece, às vezes, de eu escrever 10 poemas e salvar apenas um...

Qual foi o trabalho que lhe abriu as portas para a ficção? Qual foi o momento em que se voltou para ela?
Creio que comecei a fazer ficção com meus livros infantis... O Teatro também me ajudou a fazer diálogos, criar cenas individualizadas, o que se pode e deve fazer na ficção.

Deixe um recadinho bem pessoal aos escritores e leitores na data em que se comemora o dia do escritor. Pois a existência do escritor, em parte se deve ao leitor.
Não desistam, companheiro/as.

Educação

Neste dia 25 de julho, dia do escritor, também comemora-se o dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. Qual sua posição sobre a inserção do afro-brasileiro no universo televisivo? Na dramaturgia ele aparece ou ainda existe a exclusão do negro dentro da teledramaturgia? Qual a sua posição sobre essa realidade?
Para mim não existem raças; portanto, negro e branco são seres humanos. Devido, naturalmente, ao racismo, que existe na sociedade de modo geral, a TV andou pecando ao excluir ou limitar o trabalho dos atores e atrizes negros. Mas esse pecado está sendo sanado.

Caso também perceba essa exclusão, a senhora acredita que a educação ainda pode reeducar o brasileiro quanto ou para isso? Seria o caso de reinventar alguns processos educativos? Dá tempo?
A educação pode tudo. A questão é de vontade, de recursos materiais, de boa escolha de mestres e um tratamento eficiente com estudantes.

Qual o tipo de avaliação a senhora faz ao tipo de educação vigente no Brasil? Caso seja contrária, o que falta nos pilares educacionais?
Falta muito: novo plano, nova orientação, mais recursos, preparação de mestres,reeducação de estudantes, ambientes adequados... Muito, como se pode ver.

Percebe-se que há um número expressivo de internautas na web. Com isso, estamos assistindo à popularização dos “leitores” digitais e tablets. Em sua opinião, isso é bom ou a internet é um campo minado para a busca do saber?
A Internet, se bem utilizada, é um meio novo fabuloso para o progresso da informação, educação e divertimento.

O pensador e romancista italiano Umberto Eco uma vez fez a seguinte afirmação: “o excesso de informação provoca a amnésia”. Qual a sua opinião sobre essa fala?
Quando se trata de excesso é, sem dúvida, verdadeira a afirmação. O excesso é prejudicial sempre.

Em sua opinião, o que ajudaria a formar leitores no Brasil?
A educação, em primeiro lugar;depois, a existência de livros acessíveis aos jovens e aos desfavorecidos, uma das poucas coisas que temos que aprender com os países socialistas.



quinta-feira, 24 de julho de 2014

Vitória, a nova superprodução da Record



Já foi batida a claquete para mais uma produção da teledramaturgia da Rede Record: “Vitória”, novela de Cristiane Fridman, que chegou com a missão de consolidar, cada vez mais, o núcleo de teledramaturgia da emissora.

Com ares de superprodução, a trama da bem-sucedida autora traz em sua história cerca de 50 nomes do cast da emissora. Os trabalhos no RecNov, moderno complexo de estúdios da Record no Rio de Janeiro, estava a todo vapor. Cenários, figurinos, equipe técnica e atores às voltas para acelerar os trabalhos e verem sua atuações em tela.

A direção mais uma vez aposta em jovens atores para encabeçar a comissão de frente deste enredo: Bruno Ferrari, que na emissora já atuou, entre outras, em “Bela, a Feia” e na bem-sucedida “Chamas da Vida”, novela também escrita por Cristiane. Sua última trama na Record foi “Balacobaco”. Já a outra protagonista, Thais Melchior, aparecerá em seu primeiro trabalho na emissora.

Para atazanar a vida do casal de mocinhos foram escalados Juliana Silveira (que já esteve em “Luz do Sol”, “Chamas da Vida” e “Balacobaco”), e Marcos Pitombo (de “Vidas em Jogo”, “A História de Ester” e “Mutantes”) novelas já exibidas na casa. Além dos jovens protagonistas e antagonistas, a Record aposta em nomes de peso para dar fôlego ao novo folhetim, como Beth Goulart, Heitor Martinez, André de Biase, Antonio Grassi, Gabriel Gracindo, Lucinha Lins e Paulo César Grande, entre outros.

Cristiane Fridman não pretende inovar na linguagem de “Vitória”, mesmo porque isso está cada vez mais difícil após décadas de produções teledramáticas na televisão brasileira. Porém, temas polêmicos serão abordados, a começar pelo entrecho central. Artur (Ferrari) fica paraplégico após sofrer um acidente de cavalo. Sentindo-se rejeitado pelo pai, ele vai embora com sua mãe Clarisse (Beth Goulart). Anos mais tarde retorna ao haras, de mesmo nome da novela – Vitória e, descobre que seu pai tem outra família. Assim, motivado pela descoberta de que não é filho biológico de Gregório (Antonio Grassi), o jovem inicia um plano de vingança.

Artur resolve conquistar o coração da joqueta Diana (Thais Melchior), filha da nova família que Gregório formou e sua suposta meia-irmã, tudo para fazer seu pai sofrer acreditando tratar-se de um incesto. Mas ele se apaixona de verdade e começa sua via sacra, tendo que decidir-se pelo amor de Diana ou pela insistência na vingança motivada pela mágoa que tem do pai. Além de incesto, o enredo vai explorar outros temas, como neonazismo, assédio sexual e striptease masculino (que promete ser a parte cômica do folhetim).

Dirigida por Edgar Miranda, “Vitória” é uma das grandes apostas da Rede Record para 2014. Investimentos não foram poupados, e as primeiras cenas – se nada mudar – serão gravadas em Curaçau, no Caribe. Agora é esperar a expectativa da estreia e torcer pela emissora estabilizar o folhetim em horário fixo, para que o público não perca o interesse. Seria lamentável ver mais uma trama patinar na audiência, afinal, boa repercussão é garantia de novas produções, mais opções para o público e rebuliço no mercado para os profissionais da área. A emissora deposita suas fichas no sucesso da nova trama, principalmente por tratar-se de autoria de Cristiane, responsável pelo último êxito da dramaturgia do canal, “Vidas em Jogo”. É esperar para ver se “Vitória” terá, literalmente, muitas vitórias.

http://www.recordistas.net/2014/05/vitoria-nova-superproducao-da-record.html