tag:blogger.com,1999:blog-19253976114004538222024-03-14T01:25:53.627-07:00Eu e Meus Amigos ImortaisHelena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.comBlogger56125tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-89520966289585611532018-07-25T13:47:00.000-07:002018-07-25T14:02:55.177-07:00Nosso homenageado, Miguel Falabella!<br />
<header style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Lato, sans-serif, "Helvetica Neue", Helvetica, Arial; font-size: 14px; margin-bottom: 5px !important;"><h2 class="products-details-title" style="box-sizing: border-box; color: #0098aa; font-family: inherit; font-size: 25px; font-weight: 300 !important; line-height: 1.1; margin-bottom: 10px; margin-top: 0px; text-align: center; text-transform: uppercase !important;">
"Vivendo em Voz Alta"</h2>
</header><br />
<div class="content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Lato, sans-serif, "Helvetica Neue", Helvetica, Arial; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAQatgAYZCltHehH4Nsup0jHakHmYr2Lo8JCOuTY22WpxJpnqPEdawOEe6MxsWKC9Os9xeqlPxAZDs96OlAFLNu2TVV6rPcVBASR-jemIzFJEqs4rwGqMEraRZ8VvtxLn8hjpjdKv236P0/s1600/miguel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="343" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAQatgAYZCltHehH4Nsup0jHakHmYr2Lo8JCOuTY22WpxJpnqPEdawOEe6MxsWKC9Os9xeqlPxAZDs96OlAFLNu2TVV6rPcVBASR-jemIzFJEqs4rwGqMEraRZ8VvtxLn8hjpjdKv236P0/s320/miguel.jpg" width="219" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Neste dia 25 de julho, dia nacional do escritor, o Blog "<b>Eu e meus amigos Imortais</b>" faz aqui uma homenagem a ele, um escritor de todos os tempos e cada vez, mais contemporâneo - Miguel Falabella!!!!!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em seu livro "Vivendo em Voz Alta", já na sinopse o autor chama a atenção para</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; text-align: justify; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Memórias podem ajudar a viver com sabedoria. E se elas vierem acompanhadas de muita emoção, podem ajudar a tornar a vida mais pulsante. Em '<b>Vivendo em Voz Alta</b>', Miguel Falabella escreve na velocidade de suas emoções e procura se abrir. Um cachorro branco, frutas da infância, pensamentos na coxia, lembranças de um tempo distante - Miguel procura fazer das pequenas coisas da vida um espetáculo sensível."</span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div class="content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 15px; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fica aqui a dica e a homenagem. VIVAAAA!!!! Clap, clap, clap!!!!!!</span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-26797005465695302732018-07-25T13:26:00.001-07:002018-07-25T13:26:38.476-07:00Novela JESUS! Um épico que promete mudar o formato de escrever novelas na Record TV<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para novela jesus da record" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS5R1ALkgyAswzRFHq3DOTaIxiW4PPelB187JyT1pfPvfh-hEDq" /></div>
<br />
<br />
https://novo.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/07/2018/novela-jesus-um-epico-que-promete-mudar-o-formato-de-escrever-novelas-na-record-tv<br />
<br />
<br />
<br />Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-80463395145404482572017-07-25T00:00:00.000-07:002017-07-25T07:23:05.485-07:00Nosso homenageado, Lázaro Ramos<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Texto: Jornalista Helena Vitória</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Neste dia 25 de julho, dia do escritor, nosso homenageado é o ator, apresentador, cineasta e escritor <b><i>Lázaro Ramos</i></b>. Ele que em 2007 foi indicado ao Emmy de melhor ator por sua interpretação com o personagem Foguinho, na novela <b><i>Cobras & Lagartos (2006 - de autoria de João Emanuel Carneiro)</i></b>.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnkgGQ6nhjbf_P_EnUL0l85yaAT-5Ecci9H7rBLf1y5bEKWrLVdGyfur9RGPC_KC3abgbj3Zw37hWEEPvT8yguz-3_VRcIfg746HbQGQaYoj3ZKRxOu2gUZzf4cpiWdZxW3yHEApSyv1Br/s1600/19748360_1585318734819936_2589300562910130938_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="640" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnkgGQ6nhjbf_P_EnUL0l85yaAT-5Ecci9H7rBLf1y5bEKWrLVdGyfur9RGPC_KC3abgbj3Zw37hWEEPvT8yguz-3_VRcIfg746HbQGQaYoj3ZKRxOu2gUZzf4cpiWdZxW3yHEApSyv1Br/s320/19748360_1585318734819936_2589300562910130938_n.jpg" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"> Fonte da Imagem: Internet</span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com uma carreira extensa no teatro, cinema e televisão, esse baiano, lançou recentemente o livro <b><i>"Na Minha Pele"</i></b> − literatura que fala sobre pluralidade cultural e estigmatização. O livro é um convite ao leitor a refletir sobre estas questões, além da discriminação e a herança africana. Fugindo ao contexto de autobiografia, até porque o próprio autor não gosta de usar essa comparação, pois ainda há uma trajetória a percorrer, uma vez que ele está apenas com 38 anos, mas <b><i>Lázaro</i></b> afirma que nas páginas do seu livro encontraremos relatos autobiográficos, pois tem muito da vida dele ali dentro. O tema é urgente e muito relevante. Vale ainda ressaltar, que seu nome ajudou a reescrever e a mudar a presença do ator afro-brasileiro na televisão. E isso é muito bom, pois ajuda a firmar cada vez mais a história de um povo, da diáspora negra no Brasil, estabelecendo assim, um novo paradigma que amplie a nossa compreensão da cultura africana e as forças que levaram à sua transformação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em <b><i>"Na Minha Pele"</i></b>, o escritor faz algumas merecidas homenagens a profissionais que com relevantes participações na sociedade discutiram e ainda discutem veementes esses temas étnicos. Aplaudí-los deveria ser um ato de todos que buscam o respeito às diferenças por uma sociedade <b>mais</b> igualitária e <b>mais</b> humana.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyKZWrP6mLLaNWdMuQ-J2PjAbtg7M-lg1Q7cHMVTwTTp1sCFPTsDzXtTRDc2yZFSkc1iAk4p8MD9zNtpetqs0Wn7JXoO1_n0rpFMSIqYgpgoZcbJDRQynORqMnpfBrXyFilCWwFq9SLXjV/s1600/19554206_10154530718676022_4761944709780147359_n.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyKZWrP6mLLaNWdMuQ-J2PjAbtg7M-lg1Q7cHMVTwTTp1sCFPTsDzXtTRDc2yZFSkc1iAk4p8MD9zNtpetqs0Wn7JXoO1_n0rpFMSIqYgpgoZcbJDRQynORqMnpfBrXyFilCWwFq9SLXjV/s320/19554206_10154530718676022_4761944709780147359_n.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small; text-align: start;">Fonte da Imagem: Internet</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"No livro, <b><i>Ramos</i></b> narra episódios de discriminação, reflete sobre a questão racial, sabe que fala de uma posição de exceção, mas também dá voz aos outros, incorpora depoimentos e enriquece o debate. Das entrevistas realizadas para o programa Espelho, no qual conversa com personalidades sempre enfatizando aspectos da cultura negra, o ator trouxe muitos depoimentos preciosos. Pessoas como a escritora Ana Maria Gonçalves, autora de "Um defeito de cor", a jornalista Glória Maria, o ator Zózimo Bulbul, primeiro protagonista negro da televisão brasileira, ganham voz para falar do tema" (<i>fonte deste parágrafo: Correio Braziliense - Nahima Maciel</i>).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i>Lázaro Ramos</i></b> é casado com a também atriz <b><i>Taís Araújo</i></b> e pais de dois filhos. Até bem recentemente ele estava na segunda temporada de <b><i>Mister Brau</i></b>, um projeto muito bem sucedido exibido às terças-feiras, logo após a novela das nove, na Tv Globo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O blog <b><i>"euemeusamigosimortais"</i></b> faz aqui essa homenagem ao escritor que merece nossos aplausos e sua literatura lida, apreciada e divulgada. Clap, clap, clap! </span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-63754734023200700392016-07-24T11:11:00.005-07:002016-07-25T14:16:15.401-07:00Nosso entrevistado, Lauro Cesar Muniz!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN9Mrt2fvSAFNWlAVDdiCzRPRFIbdLxax5uyntV1dyNTX27cd_bJQh2iYRXCecxhDugKL7UFm2W-VG4T-APEo8b2zv5WTLSnkMLkie3ty7Pt_Gk38HqXobdjPwaRpTUKUrIPt14Mg5HJ-Q/s1600/lauro+cesar.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN9Mrt2fvSAFNWlAVDdiCzRPRFIbdLxax5uyntV1dyNTX27cd_bJQh2iYRXCecxhDugKL7UFm2W-VG4T-APEo8b2zv5WTLSnkMLkie3ty7Pt_Gk38HqXobdjPwaRpTUKUrIPt14Mg5HJ-Q/s320/lauro+cesar.jpeg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto Reprodução Internet</td></tr>
</tbody></table>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="background: white; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;">Texto: jornalistas Helena Vitória
e Joannes Lemos</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;">Novelas, os capítulos do sucesso. Pela sua
trajetória, o blog “<b><i>euemeusamigosimortais</i></b>” pretende trazer luz às muitas tramas
assistidas ao longo da carreira deste autor. Paulista de Ribeirão Preto, nosso
entrevistado revolucionou a teledramaturgia brasileira com suas superproduções,
abrindo espaço no vídeo para a redescoberta dos traços mais marcantes de nossa
brasilidade. Um autor inventivo que foi essencial para a reconfiguração do
gênero novelístico nos anos sessenta. Em suas tramas, Lauro reitera sem
compromisso com a inovação e se esmera em experimentações bem sucedidas. É fato
que a dramaturgia representa uma dupla revolução na televisão brasileira e isso
foi e tem sido muito bom porque estamos sempre em evidência no Brasil e no mundo,
uma vez que a telenovela nacional ganha cada vez mais o mercado internacional.
E a evolução não para. Um dos mais respeitados novelistas, escritor e
dramaturgo do país, que traz em sua bagagem uma coleção de sucessos
assinados, como <i>Carinhoso (1973), Corrida
do Ouro (1974), Escalada (1975), O Casarão (1976), Espelho Mágico (1977), Os Gigantes
(1979), Roda de Fogo (1986), O Salvador da Pátria (1989), Chiquinha Gonzaga
(1999), Cidadão Brasileiro (2006), Poder Paralelo (2009) </i>e tantas outras
grandiosas produções.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";"><br />
<span style="background: white;">Nosso objetivo é fazer com que você conheça um
pouco mais da trajetória deste gênio da arte de contar histórias. Apreciem!<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";"><br />
</span><b><span style="background: white;">1. Blog:</span></b><span style="background: white; color: #222222;"> Em 1963, a peça teatral "<i>O Santo Milagroso</i>", trouxe uma
maior projeção em sua carreira. Anos depois, em 1966, estreou sua primeira
novela <i>"Ninguém Crê em Mim</i>",
na extinta TV Excelsior. Mas o boom das telenovelas só veio com “<i>Beto Rockfeller”</i></span><span style="background: white;">, de Bráulio Pedroso
(com supervisão de Cassiano Gabus Mendes). Como foi traçar teu caminho
dramatúrgico meio a outros nomes também promissor escrevendo sobre o gênero? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="line-height: 150%;"><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="line-height: 150%;"><span style="background: white;">Lauro Cesar Muniz</span></b><span style="background: white; line-height: 150%;">: “<i>O Santo Milagroso</i>” é minha estréia
(1963) em produções profissionais. Antes eu havia participado com peças em
Festivais de Teatro amadores e estudantis. Ganhei prêmios nesses festivais como
autor, o que me incentivou muito a tentar a carreira como dramaturgo,
abandonando minha carreira de Engenheiro.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif";"><br />
<b><span style="background: white;">2. O
mercado das artes cênicas está cada vez mais competitivo, até porque hoje
têm-se mais concorrências do formato. Em sua opinião, ainda é fundamental que
profissionais tenham sólida formação teatral para interpretações consistentes
na </span></b></span><b><span style="background: white;">televisão e no cinema?</span></b><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sem dúvida! As novelas evoluíram muito, o teatro brasileiro é
de excepcional qualidade há muitos anos! O Teatro exige que os atores sejam
muito bons! A fase romântica das experiências já passou! As telenovelas
ganharam muito com a conquista dos atores do teatro. Não há mais lugar para
aventureiros (as) como em outros tempos. Não basta um rosto bonito ou físico
muito atraente para interpretar um personagem na TV. Hoje é importante a
qualidade artística. O público reconhece um grande ator ou atriz! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. Na época em que
foi veiculada a novela <i>Escalada</i>
(1975), acreditou-se, que pelas criticas de alguns colunistas que, por
intermédio dela, tabus foram quebrados. Em sua opinião, a grande conquista da
TV nas décadas de 60 a 80 ficaram marcadas por conta das telenovelas<span style="color: #222222;">?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com certeza! A televisão brasileira cresceu
muito com as telenovelas a partir do início da década de 1960. A Televisão
Excelsior foi a responsável pela grande guinada. A TV Globo, mais tarde,
absorveu o elenco artístico da TV Excelsior, cujos diretores fundadores foram
vítimas do golpe militar de 1964. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A novela Escalada, exibida em 1975 pela TV
Globo, contribuiu bastante, segundo a imprensa especializada da época para a
renovação das novelas iniciada na década anterior com Beto Rockfeller de
Bráulio Pedroso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="background: white; color: #222222;">4. Enquanto
</span></b><b><i><span style="background: white;">Escalada</span></i></b><b><span style="background: white;"> estava no ar<span style="color: #222222;">, o secretário geral
do ministério da educação, referiu-se e qualificou as telenovelas como
produções de alto nível técnico mostrando o caminho da aceitação da atividade
cênica para a maioridade invulnerável. Acredita que tal afirmação soou como uma
profecia para a futura dramaturgia?<o:p></o:p></span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Espero que sim! Não me cabe julgar meu próprio
trabalho. Mas senti grande apoio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5. Analisando suas
obras, podemos observar uma miscelânea de tipos e estilos, pois você escreveu
novelas com comédia (<i>Zazá</i>),
policialescas (<i>Poder Paralelo</i>),
suspense (<i>Máscaras</i>), política (<i>O Salvador da Pátria</i>), além de
minisséries de época (como a elogiadíssima <i>Chiquinha
Gonzaga</i>). Assim, percebe-se que você não é autor de um estilo só. Como se
dá seu processo de criação?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para fazer uma obra completa no gênero “telenovela” é necessário
ser eclético. A Repetição em apenas um gênero pode causar cansaço. Escrever
comédias como <i>Zazá</i> era muito salutar.
Eu me divertia antes do público. E depois recebia a resposta, o eco dos
sorrisos dos telepas (chamávamos assim os telespectadores, nos anos 1970). A
novela que me deu mais alegria foi “<i>O
Casarão</i>” onde eu consegui criar uma arquitetura narrativa, intercalando
várias épocas, sem que tivessem propósito de flashback. A novela era narrada em
três épocas simultaneamente: 1900 a 1910 – 1926 a 1936 e atualidade (1976). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><i><span style="background: white;">Do livro: Lauro César Muniz solta o verbo de H. Basbaum:
sobre O CASARÃO</span></i></b><b><span style="background: white;">:<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A história de <i>O Casarão</i> começava na passagem do século, no reveillon, do XIX pro
XX. Quando chega num determinado ponto, salta para o presente e daí para a década
de 20. Escolhi <st1:metricconverter productid="1926 a" w:st="on">1926 a</st1:metricconverter>
1936, porque são anos muito ricos da história do país. Em 1929 houve a crise do
café, em <st1:metricconverter productid="1930 a" w:st="on">1930 a</st1:metricconverter>
revolução, 32 o movimento constitucionalista <st1:personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</st1:personname>, em <st1:metricconverter productid="1934 a" w:st="on">1934 a</st1:metricconverter> constituinte
outorgada pelo governo, e em 1937 com o Estado Novo.</span><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -39.95pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Os
três períodos estavam ligados por personagens de uma mesma família, cinco
gerações da mesma família da juventude à maturidade, à velhice, que habitavam o
mesmo casarão. Outras personagens que não pertenciam à família também
apareciam, algumas atravessando duas ou três épocas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%; margin-right: -39.95pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">O Daniel Filho se espantou diante de minha proposta, mas
ficou fascinado. Bancou a ideia para o horário das 8. Muita coragem dele!
Conseguiu entusiasmar o Boni, iríamos fazer uma novela complexa no principal
horário da emissora. Era um grande risco, um desafio, mas tanto o Daniel como o
Boni </span><span style="line-height: 150%;">trataram
a novela com especial carinho. A visão que eles tinham da telenovela naquele
momento, permite entender porque o Daniel e o Boni foram os homens mais
importantes para o desenvolvimento e qualidade da Telenovela Brasileira,
estimulando no horário das 8, o horário central, o carro chefe da emissora, uma
história com uma estrutura tão especial, uma história tão arrojada. Acho que o
Boni se deu conta de que seria preciso fazer um outro tipo de investimento, um
investimento em qualidade com risco. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-right: -40.05pt; mso-pagination: widow-orphan;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">6. Em 1997, na novela
<i>Zazá</i>, você criou o primeiro
personagem soropositivo em uma telenovela brasileira, que ganhou vida com a
atriz Adriana Londoño. Qual a importância do merchandising social em uma
telenovela?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A telenovela brasileira atinge milhões de brasileiros
(estima-se em mais 40 milhões numa novela de sucesso). É natural que temos uma
obrigação de discutir os problemas mais importantes de cada época. E a AIDS era
uma ameaça terrível e desconhecida da grande população. Era importante que um
gênero com tanta penetração na população discutisse a gravidade da infecção, a
forma de evitar os contatos de risco e acompanhar a luta de uma personagem
contra o flagelo. Deu excelente
resultado a personagem de Adriana!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">7. Apesar de ter
escrito tantas histórias diferentes para TV, cinema e teatro, faltou alguma a
ser apresentada ao grande público?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Falta aquela peça teatral que ainda pretendo escrever, antes
de fechar a coleção de Obras Completas. Meu editor <b>Alex Giostri</b> sabe que terei ainda um livro a acrescentar à bonita
coleção de teatro que ele lançou há três anos.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8. Algumas de suas
novelas foram adaptadas em outros países, como <i>Trampas y Caretas</i> (versão de <i>Transas
e Caretas</i>) na TV chilena. Como é ver seu trabalho sendo reconhecido no
exterior?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nossas novelas viajam o mundo através das produções das
emissoras de televisão. Mas há também os países interessados em comprar os
originais para suas próprias produções. Foi o caso de Trampas y Caretas na TV
Chilena. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
<b><span style="background: white;">9. Ter
escrito para as grandes mídias, o aproximou mais do público que eternizou o teu
nome, ou em algum momento da carreira sentiu-se ou o fizeram sentir-se vaidoso?</span></b><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na verdade, minha amiga Helena, o grande público não fixa
muito o nome dos autores, mas sim dos intérpretes. Tenho consciência de que
quando parar de escrever para a TV ou teatro, somente os historiadores saberão
quem sou eu. Não há, nesse contexto realista, lugar para a vaidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">10. Qual o conselho
daria para novos ou já firmados talentos nessa roda viva que é a dramaturgia?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para os jovens autores de teatro em geral aconselho a
introspecção, a busca interior, para sentir quais os temas que possam despertar
suas paixões. Na televisão, dada a fantástica “platéia”, é preciso olhar mais
para fora, analisar<b> </b>mais socialmente
nosso país, nosso mundo, nossas expectativas. Quanto ao cinema, pertence ao
Diretor. O roteirista serve às expectativas do diretor. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nos três gêneros de arte e comunicação há um dado
fundamental: o conhecimento da técnica dramatúrgica. É específica, tem
elementos sem os quais não surge o fenômeno da comunicação (palco – platéia,
vídeo – telespectador). </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-65815596886951916682015-12-20T10:07:00.003-08:002015-12-20T13:20:46.597-08:00Nosso entrevistado, Giuseppe Oristanio<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibfpXKZL0cS7G-PNNQUjI0R6e6rV-nF7XolHTbrLF02p1TTrrtEStTvtU4B_vUIr73qPZeVgRXBkFQ2ysgCpKZO9UjEeS8CIwigt9B-fYgb1JEIGfyXnec6bl2l84WWERbaY1FizVa8mcB/s1600/giuseppe.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibfpXKZL0cS7G-PNNQUjI0R6e6rV-nF7XolHTbrLF02p1TTrrtEStTvtU4B_vUIr73qPZeVgRXBkFQ2ysgCpKZO9UjEeS8CIwigt9B-fYgb1JEIGfyXnec6bl2l84WWERbaY1FizVa8mcB/s320/giuseppe.jpeg" title="Personagem Paser - Foto divulgação Portal R7" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Personagem Paser de Os Dez Mandamentos - Foto reprodução Portal R7</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcTcoD0ujZixl8k4Jtcm4bzukHsZiwvJYCgd0qc3QWBu5lrOnXqwkSwS7La_o8eoiaxCZ4QDDVzj9rPmr0lc6uQ4euUSPLQD6lxeJvw7mzjhL0JEpD6GTuRCkjaAkgyQwXytH5HQ7RZtFo/s1600/giuseppe_oristanio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcTcoD0ujZixl8k4Jtcm4bzukHsZiwvJYCgd0qc3QWBu5lrOnXqwkSwS7La_o8eoiaxCZ4QDDVzj9rPmr0lc6uQ4euUSPLQD6lxeJvw7mzjhL0JEpD6GTuRCkjaAkgyQwXytH5HQ7RZtFo/s320/giuseppe_oristanio.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto reprodução</td></tr>
</tbody></table>
Texto: Helena Vitória - jornalista<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="Corpodotexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Conversar com o italiano, mas
paulistano de coração, </span><a href="https://www.blogger.com/null" name="__DdeLink__173_23677708"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Giuseppe
Oristanio </span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">sobre a arte de interpretar, é como caminhar por um imenso palco no qual
há muita vida, sensações e experiências que nos leva a um delicioso passeio
pelo vasto mundo da dramaturgia.</span></div>
<div class="Corpodotexto" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Corpodotexto" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Ele fez faculdade
de jornalismo, mas não a concluiu por não lidar bem com a objetividade. Logo
encontrou outra forma de usar a comunicação: A dramaturgia. E lá foi ele
trabalhar o teatro amador na década de 70. Firma-se na carreira em 79 na
telenovela “<b><i>Como Salvar Meu Casamento</i></b><i>”</i>,
na extinta TV Tupi. <span style="background: #FEFEFE;">Uma trama que não teve seu
final exibido devido aos problemas internos da emissora.</span> <o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpodotexto" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Estilopadro" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Dono de um belo par de olhos azuis,
ele já interpretou mocinhos e também vilões. Mas foi como o sumo sacerdote <b>Paser</b> na novela “<b><i>Os Dez Mandamentos</i></b>”, da
Record, que arrancou suspiros da mulherada. Apesar do ator confessar que o
personagem <b>Paser</b> viveu a sina do
sofredor [brinca]. Com contrato vigente até 2017 com a emissora, logo,
logo poderemos revê-lo em cena. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Estilopadro" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: #FEFEFE; font-family: "arial" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Com
uma soma de 40 anos de carreira, foram mais de 20 novelas intercaladas com
peças teatrais, séries e minisséries. Ele é um artista que mantém portas
abertas em várias emissoras pelo seu bom relacionamento por onde quer que
passa. Giuseppe é casado e pai de quatro filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Estilopadro" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Em seu blog no R7: Giupress – Sam Pran
Frant, Oristanio que teve sua origem suburbana, desenvolveu múltiplas
habilidades e, por isso, “ataca de pedreiro, encanador, cozinheiro,
costureiro... E quando sobra tempo, procura não fazer nada porque, de todas as
suas atividades, vagabundear é a que mais gosta.”, afirma. Gosta de divagar, inventar, misturar
realidade com ficção e gosta, principalmente, de se divertir. Nunca leve muito
a sério o que ler por aqui. Pode ser mentira.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Pois
bem, é desse cara super descontraído, de bem com a vida e acessível, que o Blog
“<b><i>euemeusamigosimortais</i></b>”
faz um bate papo para saber mais sobre essa bem sucedida carreira. </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Giuseppe
Oristanio </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">está na Record
desde 2007, quando integrou “<b><i>Luz do Sol</i></b>” e, de lá para cá, tem
emendado trabalhos, a exemplo de “<b><i>Chamas da Vida</i></b>”, “<b><i>Máscaras</i></b>”,
“<b><i>Dona Xepa</i></b>”, “<b><i>Milagre de Jesus</i></b>”, “<b><i>Fora de
Controle</i></b>”, “<b><i>Plano Alto</i></b>” e o épico “<b><i>Os Dez
Mandamentos</i></b>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Para conhecê-lo um pouco mais, acompanhe seu
blog no R7: Giupress – Sam Pran Frant - </span><span class="LinkdaInternet"><span style="color: windowtext; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><a href="http://entretenimento.r7.com/blogs/giuseppe-oristanio/">http://entretenimento.r7.com/blogs/giuseppe-oristanio/</a></span></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span class="LinkdaInternet"><br /></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">1.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Blog: Com o personagem Paser de Os Dez
Mandamentos, considera que pode revisitar a carreira? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><b>Giuseppe Oristanio</b>: Não sei ao certo o que
significa revisitar a carreira, mas posso dizer que o Paser representou muito
pra mim. Uma enorme oportunidade de desenvolver um personagem complexo e cheio
de nuances. Um tipo.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">2.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">É um artista que mantém portas abertas em várias
emissoras (como citado no texto acima). Em algum momento, se achou? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">As portas abertas se devem simplesmente à
correção do meu trabalho, ao profisisonalismo. Acho normal. Não faço nada além
do que seria meu dever: oferecer o meu melhor.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph">
<br /></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">3.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Blog: Ou
na sua opinião isso é um dado positivo para o ator? Estimula? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Claro
que é bom sentir-se querido. Mas a batalha diária é a mesma. A sorte é que,
apesar de fazer isso há mais de 4o anos, conservo o mesmo frescor dos
iniciantes. Atuar me alimenta e me diverte.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">4.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Blog: Você em algum momento da carreira
“subestimou” sua “veia cômica” em alguns personagens? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Não acho que subestime, não. Faço e fiz vários
trabalhos voltados para a comédia, tanto na TV quanto no teatro. Adoro.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">5.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Blog: Foi possível perceber essa característica
no Paser, mesmo sendo ele um sacerdote
do poderoso Egito. Você cerceava o personagem? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Um trabalho em conjunto necessita de uma
determinada organização. Os personagens servem a propósitos dramáticos. O
engraçado da dupla devia ser o Simut. Cabia a mim, dentro da dupla, oferecer o
contraponto. E, o mais importante:Paser esteve envolvido em situações muito
sérias e dramáticas - não podia ser um bufão. Precisava manter um certo peso.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">6.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Blog: Cada personagem é um “salto no abismo” ou
os abismos nunca o intimidaram? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Os abismos assustam, sim. Mas ser ator,
definitivamente, não é tarefa pra qualquer um. É preciso sentir o medo, olhar
pro abismo, e, mesmo assim, pular. Faz parte do oficio. </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">7.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Blog: Para você sucesso é um caso de amor? Sabe
lidar bem com ele? Ou nessa profissão é preciso ter atitudes um pouco “doidas e
santas”? </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">O sucesso e o fracasso são efêmeros. Não dou
muita importância pra nenhum dos dois. Claro que gosto de sucesso. Mas ele
acaba em uma semana. Depois é um novo abismo.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">8.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Blog: O trabalho do ator como uma expressão da
comunicação – não é divorciado do corpo social . Por esse ângulo você usa
elementos da sua vida pessoal quando está em cena? Cite um deles. </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Oras, meu
maior instrumento de trabalho sou eu mesmo. Em tudo o que faço estou
presente, evidentemente. Mais ou menos, mas sempre presente. Usando minhas
emoções e meus valores, minhas sensações e minha ética, é que construo
personagens. Entre outras coisas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">E assim,
o Blog espera ter aproximado você mais um pouco desse profissional que é comprometido
com a arte e a cultura. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<br />
<div class="Estilopadro" style="line-height: 12.75pt; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">Até a
próxima! </span></b><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-32443958560029565812015-12-13T09:44:00.000-08:002015-12-13T09:44:05.454-08:00Helena Vitoria - Jornal A Gazeta <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiunAc-Y0lOeTMmlw9cBg8UkRY5ObzI-4M4GURdAoYcE-SaydM0wqsrewFHvfJPX6SnjhcxV2zO_FMDrRQWt3fDZPkGBS9IkEn0UQPgg6LomNiZhdA_pD6yvBnLWl8q3-DTDLPTGLbtFUQb/s1600/1_cda101215gz1001helana-4079586.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiunAc-Y0lOeTMmlw9cBg8UkRY5ObzI-4M4GURdAoYcE-SaydM0wqsrewFHvfJPX6SnjhcxV2zO_FMDrRQWt3fDZPkGBS9IkEn0UQPgg6LomNiZhdA_pD6yvBnLWl8q3-DTDLPTGLbtFUQb/s320/1_cda101215gz1001helana-4079586.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9PUDpvUz01LJMUTsVtcWAnMeMBrkKCuUkcGdqigRECTbRcdw92MxyMj5lp6_42xLZNSUHLRsdPFqWgdTbLGW54T_TJUFgbUv7v0AkmQpMw3XgEcGcM1dIhQ5v6RczEv-zs7F1kLg0xR0X/s1600/12380398_10205354834090664_326775832_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9PUDpvUz01LJMUTsVtcWAnMeMBrkKCuUkcGdqigRECTbRcdw92MxyMj5lp6_42xLZNSUHLRsdPFqWgdTbLGW54T_TJUFgbUv7v0AkmQpMw3XgEcGcM1dIhQ5v6RczEv-zs7F1kLg0xR0X/s320/12380398_10205354834090664_326775832_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGGxTRIMFoLzkx9DT-Hp7tFbOZk9LOJoYKmmyRG4ka9SGPkMv6HCtS28_cNLe1AhGF9FefDtQ1uCIheE6ydgUXUUAtcEcwg0rvhxmHNc5R3Ga71OQallsP24fgjJk94Bqrnjt3DornuTh9/s1600/helena+jornal+a+gazeta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGGxTRIMFoLzkx9DT-Hp7tFbOZk9LOJoYKmmyRG4ka9SGPkMv6HCtS28_cNLe1AhGF9FefDtQ1uCIheE6ydgUXUUAtcEcwg0rvhxmHNc5R3Ga71OQallsP24fgjJk94Bqrnjt3DornuTh9/s320/helena+jornal+a+gazeta.jpg" width="180" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 18px;">O jornal A Gazeta/Rede Globo me convidou para uma matéria fazendo referência às minhas pesquisas e coleção sobre o universo das telenovelas e minisséries. Topei no ato, pois é um assunto que sempre me encantou. Daí, papo vai e papo vem... Vc fala sobre várias novelas e datas para o jornalista e, acaba confundindo-o na hora da publicação delas... Explico a novela Dancin' Days veiculou entre 78/79.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 18px;">.. Mencionei que na década de 70 houve um "boom" nesse universo e, quando chego para morar no ES em 77 daí, pra lá, me encantei com várias novelas: Escrava Isaura, Dancin" Days, Os Gigantes, Estúpido Cúpido, dentre tantas outras... </span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
ADOREEEEEIIIIIII ter sido convidada e estou muito contente com o trabalho sendo divulgado por um jornal de grande circulação. Obrigada Jornal A Gazeta!</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
A matéria está no jornal A Gazeta deste domingo, dia 13/12/2015.</div>
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><a href="http://www.gazetaonline.com.br/_conteudo/2015/12/entretenimento/3917697-uma-vida-inteira-dedicada-as-novelas.html" target="_blank">http://www.gazetaonline.com.br/_conteudo/2015/12/entretenimento/3917697-uma-vida-inteira-dedicada-as-novelas.html</a></span>Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-47185321903810258702015-07-25T08:03:00.001-07:002015-07-27T05:33:01.562-07:00Nosso entrevistado, Roberto Farias!<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisiAoOEJyGqNmDn0glvsCG-2ohETppIsrVQBvTQ4EuTKQTBlfR_vYxnSKZBJmE98cUdE2ieraBJk13nHP10133HsJOVauw6a97vjMWKStQS1raJVjQMYUziCalQ7Wear8ozNAlnDV-3QBV/s1600/roberto+farias.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisiAoOEJyGqNmDn0glvsCG-2ohETppIsrVQBvTQ4EuTKQTBlfR_vYxnSKZBJmE98cUdE2ieraBJk13nHP10133HsJOVauw6a97vjMWKStQS1raJVjQMYUziCalQ7Wear8ozNAlnDV-3QBV/s320/roberto+farias.jpg" /></a></span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-small;">Foto: Acervo pessoal </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Texto: Jornalistas Helena Vitória/Joannes Lemos</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">“Luz! Câmera! Inspiração!</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Será que “Rico ri à toa”? Pelo menos era o que poderia imaginar um novato cineasta brasileiro, quando fez sua estreia na direção de um longa-metragem usando este título. O ano era 1957 e a cidade o Rio de Janeiro. Foi lá, no centro da produção audiovisual do Brasil naquele contexto, que o jovem Roberto Farias escrevia seu nome no hall dos grandes profissionais do gênero do nosso país. </span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Mas não pense que a estreia na direção de seu primeiro longa foi fácil. Antes disso, Roberto já havia colaborado na realização de pelo menos dez trabalhos longa-metragens, como assistente de direção. Suas primeiras experiências como cineasta foram na Atlântida Cinematográfica, que naquela época era uma bem-sucedida fábrica de cinema – principalmente produzindo películas do gênero chanchada – até sua extinção em 1962. Estreou como diretor nos Estúdios da Brasil Vita Filmes, associado a Murilo Seabra.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Sua carreira sofreu importante mudança de rumo em 1960, quando competiu no Festival de Cannes com o longa-metragem “Cidade Ameaçada”. A partir daquele ano, colecionou vários prêmios em festivais internacionais.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Ainda no final dos anos 60, Roberto Farias entra em mais um desafio com a trilogia dos filmes de Roberto Carlos: “Em Ritmo de Aventura”, “O Diamante Cor-de-Rosa” e “A 300 Quilômetros por Hora” levando multidões às salas de exibição Brasil afora, Na década de 70 dividiu com Hector Babenco a direção de “O Fabuloso Fittipaldi”, documentário sobre a trajetória do piloto de Fórmula 1 - Emerson Fittipaldi. </span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Na televisão, Farias amplia seu público com obras como “A Máfia no Brasil”, de 1984, para a TV Globo. Foi na TV Globo que o cineasta dirigiu com seus filhos Mauro e Maurício, um dos seus maiores sucessos na telinha: “As Noivas de Copacabana”, de 1992. Em 1994 foi um dos diretores de “Memorial de Maria Moura”, sucesso de público e crítica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Roberto Farias desembarca aqui no blog <b>“Eu e meus amigos imortais”</b> para a troca de experiências e conversas sobre a arte da direção. E conversarte é o que queremos com ele, uma referência no universo da sétima arte.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>1. BLOG: O gênero da sua filmografia é diversificado, começando com chanchada, passando por policiais e filmes de ação. Prefere algum gênero específico?</b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>Roberto Farias:</b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Faço cinema. Procuro não me limitar. Não quero ficar refém de gêneros. Prefiro ser livre para incursionar em qualquer forma de fazer cinema.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>2. Como analisa o atual momento do cinema nacional?</b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Não faço qualquer análise. Vejo que o cinema nacional tampouco se prende a gêneros e tendências, é livre, como deve ser. É sempre uma luta. Atualmente não é diferente. </span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>3. Fazer cinema no Brasil é difícil ou essa ideia não passa de lenda?</b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Fazer cinema é difícil em qualquer lugar do mundo. Alguns cineastas têm mais facilidade que outros. Uns por questão de oportunidade, outros de possibilidade. Fazer cinema é sempre uma luta que envolve muitos fatores. Desde recursos financeiros aos de ordem técnica e artística. Formar uma boa equipe é fundamental. Fazer cinema ao lado de gente que gosta é muito importante. Sem querer diminuir a importância dos cineastas técnicos tarimbados, acho que essencial é filmar ao lado de quem tem paixão pelo cinema.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>4. Você acredita que naquele contexto em que iniciou sua carreira, era menos complexo fazer cinema? </b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Momentos diferentes. Era muito mais difícil. Para mim não foi fácil, apesar de mais de 7 anos de experiência como assistente dos melhores diretores da época, tive de criar minha própria oportunidade. </span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">O Brasil não era um produtor de audiovisual, como hoje. O cinema transformou-se. Hoje ele é também televisão aberta, TV a cabo, educativo, profissional, institucional etc.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Cinema sempre dependeu da iniciativa de um ou mais loucos atrevidos que tiveram e têm coragem de encarar as dificuldades de obter recursos, formar uma boa equipe, conseguir exibição, conquistar espaço.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Fazer cinema nunca foi fácil. Quando dirigi meu primeiro filme, a primeira dificuldade foi conseguir filme virgem. Não havia no mercado, nem com dinheiro para comprar. </span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>5. É mito ou verdade que para nascer uma produção audiovisual, bastava uma câmera nas mãos e uma ideia na cabeça?</b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Nunca vi facilidade para fazer cinema, mesmo com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, não é fácil fazer bom cinema.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>6. Com tanta tecnologia hoje para se capturar uma imagem, esse 'conceito' já foi sendo deixado à beira de algum caminho?</b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">“Fazer cinema”, significa muito mais do que apenas empunhar uma câmera e capturar imagens. Esta é uma atividade complexa, que só se completa com o filme na tela. Pelo contrário. Hoje você filma sem filme, sem laboratório, sem revelação. Nunca a ideia de uma câmera na mão e uma ideia na cabeça foi tão atual. O problema não é filmar, é o “que” filmar, e principalmente onde exibir.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>7. A ideia que se faz é que o cinema brasileiro, na década de 90 foi repaginado e começou a disputar seu espaço junto às <i>produções hollywoodianas</i>, como ocorreu com 'O Quatrilho', 'Central do Brasil', dentre outros. Acredita que isso se deu antes, ou somente naquele momento foi que teve mais visibilidade? </b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">O cinema brasileiro sempre disputou o mercado com as produções hollywoodianas. Desde a década de 20, até antes, a vida do cineasta brasileiro nunca foi fácil e a disputa pelo mercado uma luta. Quem conhece a história do cinema brasileiro sabe que a luta pelo mercado não começou com<b> <i>“O Quatrilho”</i></b> e<i><b> “Central do Brasil”</b></i>. Disputamos o mercado desde a primeira década do século passado. Importar sempre foi mais barato. Quando introduziram as legendas nas películas, escancarou-se a porta de entrada do cinema estrangeiro.</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>8. A vida é movimento, bem como o cinema. Dentro dessa perspectiva, quais são seus projetos futuros e, quais as dicas para os novos talentos da sétima arte? Os cineastas, é claro!</b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Meus projetos bailam na cabeça o tempo todo. Não têm passado, presente, nem futuro. Vivem numa faixa fora do tempo. Faço cinema, independente de gênero. Procuro não me limitar. Dicas não são necessárias para novos talentos. Quem quer fazer cinema e consegue, já superou as principais dificuldades. O cinema brasileiro já teve dificuldades maiores do que tem hoje, tanto para produzir, como para exibir. Dicas? A dica é acreditar, lançar-se, fazer. Cinema só se aprende fazendo.Quem quer fazer cinema encontra o caminho. Projetos? Ando preguiçoso. </span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><a href="https://www.facebook.com/roberto.farias2" target="_blank">https://www.facebook.com/roberto.farias2</a></span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-10243968468181948462015-07-16T06:56:00.001-07:002015-07-16T06:56:12.930-07:00Jornal A Gazeta - minha participação na matéria da novela BabilôniaMinha análise sobre a novela Babilônia - Rede Globo - exibida às 21h, em março 2015.<br />
Autoria: Gilberto Braga<br />
<br />
<span class="tituloInterno txt-shadow">Autores aliviam "Babilônia" para tentar evitar o fracasso. Como salvar uma novela? </span> <br />
<br />
<a href="http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2015/04/entretenimento/cultura_e_famosos/3894534-autores-aliviam-babilonia-para-tentar-evitar-o-fracasso.html">http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2015/04/entretenimento/cultura_e_famosos/3894534-autores-aliviam-babilonia-para-tentar-evitar-o-fracasso.html</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiovQdy7m3mpyWy-Lv7R7vK2wW9Dz60YqYFYCrqj5MFDftyCm2K74wWmURrPP46xPh_mIEzncTQHD973J4YM9U6yVONy1VjVw1SSfbPUPrpo4yJXmDZ9EHI5zk0nd4_rhWSNQWSX8lkzbMY/s1600/babilonia+concluida.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiovQdy7m3mpyWy-Lv7R7vK2wW9Dz60YqYFYCrqj5MFDftyCm2K74wWmURrPP46xPh_mIEzncTQHD973J4YM9U6yVONy1VjVw1SSfbPUPrpo4yJXmDZ9EHI5zk0nd4_rhWSNQWSX8lkzbMY/s320/babilonia+concluida.JPG" width="237" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-21618676652691157042015-07-16T06:48:00.001-07:002015-07-16T06:48:31.186-07:00Jornal A Gazeta - minha participação na matéria da novela Império Minha análise sobre a novela Império - Rede Globo - exibida às 21h, em Julho de 2014.<br />
Autoria: Agnaldo Silva<br />
<br />
A novela agrada em cheio e consegue alavancar a audiência do horário nobre<br />
<br />
<a href="http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/10/entretenimento/cultura_e_famosos/1499116-novela-imperio-agrada-em-cheio.html">http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/10/entretenimento/cultura_e_famosos/1499116-novela-imperio-agrada-em-cheio.html</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrIZ2Tgh_TZ38OU2ZMhotZUUMYn82HQDIH5DcO5rgb8I6GgAvPP70UosGnHNFCnQzd6mVTS5n4ScXdn1bG5Ci24OJuKZdBAOMzn_aAo1eSaTek9XQLwqaxWuyHzcQsx0IS9Jqe3S8J_5OQ/s1600/novela+imperio+1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrIZ2Tgh_TZ38OU2ZMhotZUUMYn82HQDIH5DcO5rgb8I6GgAvPP70UosGnHNFCnQzd6mVTS5n4ScXdn1bG5Ci24OJuKZdBAOMzn_aAo1eSaTek9XQLwqaxWuyHzcQsx0IS9Jqe3S8J_5OQ/s320/novela+imperio+1.JPG" width="233" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy28-QYNvX7_1VGkiK4CyUy_naQwhaue2zBm2fG6whvuoO9PTfh2g9K_5CP7PNngt_ciekNuRTwT6j9VHsuyO1HWhyNMWfAwqBkD_PQhvg_4idxoxgqGb6Zav8EkwsuD0Y81_26nQYZbjv/s1600/novela+imperio.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy28-QYNvX7_1VGkiK4CyUy_naQwhaue2zBm2fG6whvuoO9PTfh2g9K_5CP7PNngt_ciekNuRTwT6j9VHsuyO1HWhyNMWfAwqBkD_PQhvg_4idxoxgqGb6Zav8EkwsuD0Y81_26nQYZbjv/s320/novela+imperio.JPG" width="229" /></a></div>
<br />Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-15033018963701377572015-07-16T06:42:00.001-07:002015-07-16T06:42:06.972-07:00Jornal A Gazeta - minha participação na matéria da novela Em FamíliaMinha análise sobre a novela Em Família - Rede Globo - exibida às 21h, em fevereiro de 2014. A novela chegou ao fim sem ter empolgado o público. <br />
Autoria: Manoel Carlos<br />
<br />
<a href="http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/07/entretenimento/cultura_e_famosos/1491354-novela-em-familia-chega-ao-fim-sem-ter-empolgado-o-publico.html">http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/07/entretenimento/cultura_e_famosos/1491354-novela-em-familia-chega-ao-fim-sem-ter-empolgado-o-publico.html</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQTlN-HUkW6sYUfRRcwm8IVH7nrBon3GOyyvbX-4N1Cdy-zAl0UyN4UHALML874V-lH7aj1s4CoJKH8Gl8rHccvkSArS8MOmZjMYcvUJVaWKYIyUE3ehyphenhyphen_bq2qWk8wz_up8v2SHrXBozdX/s1600/Jornal+A+Gazeta+-+Caderno2+-+Novela+Em+Familia+%25281%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQTlN-HUkW6sYUfRRcwm8IVH7nrBon3GOyyvbX-4N1Cdy-zAl0UyN4UHALML874V-lH7aj1s4CoJKH8Gl8rHccvkSArS8MOmZjMYcvUJVaWKYIyUE3ehyphenhyphen_bq2qWk8wz_up8v2SHrXBozdX/s320/Jornal+A+Gazeta+-+Caderno2+-+Novela+Em+Familia+%25281%2529.JPG" width="247" /></a></div>
<br />
<span id="goog_259998645"></span><span id="goog_259998646"></span><br />
<br />Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-84178034233854174962015-07-16T06:31:00.000-07:002015-07-16T06:40:06.481-07:00Jornal A Gazeta - minha participação na matéria da Novela Boogie OggieMinha análise sobre a novela Boogie Oggie - Rede Globo - exibida às 18h, em agosto de 2014.<br />
Autoria: Rui Vilhena<br />
<br />
<a href="http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/08/entretenimento/cultura_e_famosos/1495089-boogie-oogie--lembre-o-que-fez-sucesso-na-cultura-em-78.html">http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/08/entretenimento/cultura_e_famosos/1495089-boogie-oogie--lembre-o-que-fez-sucesso-na-cultura-em-78.html</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAIIJhIZFakboyHNbfhTRKpFx0Se34g6H-IhRHHk6lzRiD0bSULatXmdeFHpI3oe0EydaQIpPN_A-8CAg5Ql-w8s4Gc60KK17K0wxhD8UImHhPSGmTnmhGAHgGenGhpRSzJ_TLcKyBr36l/s1600/boogie+oogie.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAIIJhIZFakboyHNbfhTRKpFx0Se34g6H-IhRHHk6lzRiD0bSULatXmdeFHpI3oe0EydaQIpPN_A-8CAg5Ql-w8s4Gc60KK17K0wxhD8UImHhPSGmTnmhGAHgGenGhpRSzJ_TLcKyBr36l/s320/boogie+oogie.JPG" width="232" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyGiiIGIj7tbULCkLTMDunJg05djd5lFPZZsWsoZ72fSf1I6gFlMQHyVQoGeruP7KK5muBaje8XfsDgj0aLhlK_Xaja732n9eEWbp3MgY1mL4XQGMxZ_3Qg8Unu09uhXKtt6Ukk1ilb66k/s1600/boogie.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyGiiIGIj7tbULCkLTMDunJg05djd5lFPZZsWsoZ72fSf1I6gFlMQHyVQoGeruP7KK5muBaje8XfsDgj0aLhlK_Xaja732n9eEWbp3MgY1mL4XQGMxZ_3Qg8Unu09uhXKtt6Ukk1ilb66k/s320/boogie.JPG" width="233" /></a></div>
<br />Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-41960386976756430872014-07-25T00:00:00.000-07:002014-07-25T05:49:36.662-07:00Nossa Entrevistada, Renata Pallotini!<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjqz8JRf7JgZH1mCMy_Ah5xIzW4mHP-ZMaGmKIeNw3dOEzuv9-ATwhbLS9ZHDm6EViwmgea5NQXSPi6cDHMRfMi0ug2Mld6M0QoxAqhUbsujbuufxPvIlcKFrsgphfYrAnqvi8pBv-xbrr/s1600/renata-palottini.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjqz8JRf7JgZH1mCMy_Ah5xIzW4mHP-ZMaGmKIeNw3dOEzuv9-ATwhbLS9ZHDm6EViwmgea5NQXSPi6cDHMRfMi0ug2Mld6M0QoxAqhUbsujbuufxPvIlcKFrsgphfYrAnqvi8pBv-xbrr/s1600/renata-palottini.jpg" height="257" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;"><div style="text-align: left;">
fonte da foto: <a class="yiv8778976482" href="http://www.musarara.com.br/renata-pallottini" id="yui_3_16_0_1_1406247663656_12978" rel="nofollow" style="font-size: 14pt;" target="_blank"><span style="font-size: x-small;">http://www.musarara.com.br/renata-pallottini</span></a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: x-small;">Por Helena Vitoria</span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">O que mais me impressiona na evolução do ser humano é saber que milhões de pessoas mundo afora, de todas as idades e classes sociais, conseguem se emocionar com as muitas histórias contadas pela nossa literatura e com o que muitas vezes nos é apresentado na televisão. Todo o mérito de mexer com as emoções cabe aos escritores do nosso tempo, pois, por meio de suas mãos e ideias, ainda que às vezes estejam tão distantes de nós, sua escrita torna-os muito próximos, porque conseguem mesclar realidade e ficção com evidente maestria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Não à toa, muitos psicanalistas e estudiosos comparam a experiência da ficção com sonho. E, imerso nesse “sonho”, o blog <b>“amigos imortais” </b>trouxe aos seus leitores essa entrevista com a paulistana <b>Renata Pallotini</b>, que cursou direito, filosofia e dramaturgia. Escritora, ensaísta e tradutora também fazem parte do seu extenso currículo. Daí, sua facilidade em produzir tantas preciosidades para o teatro e televisão. Dentre seus muitos trabalhos televisivos, destaque para Vila Sésamo e Malu Mulher. Já, na literatura, perdem-se as contas nessa estante gigantesca de conhecimento e reconhecimento. Pallotini tem obras encenadas por criadores assíduos da cena nacional, como Silnei Siqueira, Marcia Abujamra, Gabriel Villela e José Rubens Siqueira. Sua escrita demonstra a compreensão do processo histórico e social do país e da literatura moderna. Em seus trabalhos, ela consegue reunir uma ordem lógica dentro de uma visão mais introspectiva. A escritora, que também é uma pesquisadora brasileira e latino-americana, faz uma análise aguçada da realidade em várias de suas obras. Sua narrativa tem a facilidade de transportar o leitor para além das fronteiras do tangível. É um convite a um mundo tão “real” e apavorante quanto àquele em que vivemos. Sejam bem- vindos a ele!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Televisão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Blog: Qual a sua análise sobre o veículo televisão?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Renata Pallotini:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;"> A televisão amplia o conhecimento e a portabilidade de conteúdos que, antes, eram privativos de teatro e cinema, entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Como foi o início de sua história com a televisão?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Isso se deu em 1972, quando escrevi, em colaboração com Chico de Assis, os textos da série para crianças “Vila Sésamo”, a convite de Ademar Guerra, para a TV Cultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A senhora acredita que a televisão é um modo de organizar a sociedade ou ela traça um caminho para a manipulação de uma classe social?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A TV tem um pouco de tudo, de bom ou de mau. Depende de nós, público, escolhermos o que mais nos agrade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A televisão teve muita importância lá atrás, em 1950. Em sua opinião esse veículo permanece como elemento importante no cotidiano do ser humano?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Sem dúvida, sim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A TV mutilou a dramaturgia ou ela veio ampliá-la ainda mais?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Creio que a TV criou uma nova forma de Dramaturgia adaptada às suas necessidades, como veículo de conteúdo e de imagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Fale um pouco sobre seu livro Dramaturgia de Televisão, livro que me direcionou a ver a TV talvez como eu nunca a tivesse observado. Nessa obra, a intenção é mostrar que há inexistência de comunicação entre emissor e receptor?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Não. Não creio que eu tivesse escrito o livro, se pensasse assim. A comunicação existe, e pode ser de bons ou maus conteúdos, valendo-se, inclusive, de conhecimento do meio, do instrumento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Literatura<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">O que a caracteriza e diferencia enquanto criadora? A intensa atividade no teatro, na TV, na poesia, enquanto professora? Os trabalhos burocráticos e administrativos, incluindo a vida política? Enfim, qual o chão que a Renata Pallotini considera fecundo?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Um escritor tem a necessidade de escrever, para se comunicar e, naturalmente, dependendo do gênero que escolhe, para expressar-se , exteriorizar seus pensamentos e emoções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">São inúmeras suas obras. De ensaios à poesia, literatura infantil, teatro e tantos outros caminhos e atalhos para o conhecimento. O que mais a aproxima do ser humano? Essa intensa produção a faz alcançá-lo com facilidade?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">O que mais me satisfaz é, indubitavelmente, a Poesia. Nela eu me sinto mais à vontade, embora seja muito exigente na seleção. Acontece, às vezes, de eu escrever 10 poemas e salvar apenas um...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Qual foi o trabalho que lhe abriu as portas para a ficção? Qual foi o momento em que se voltou para ela?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Creio que comecei a fazer ficção com meus livros infantis... O Teatro também me ajudou a fazer diálogos, criar cenas individualizadas, o que se pode e deve fazer na ficção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Deixe um recadinho bem pessoal aos escritores e leitores na data em que se comemora o dia do escritor. Pois a existência do escritor, em parte se deve ao leitor.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Não desistam, companheiro/as.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Educação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Neste dia 25 de julho, dia do escritor, também comemora-se o dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. Qual sua posição sobre a inserção do afro-brasileiro no universo televisivo? Na dramaturgia ele aparece ou ainda existe a exclusão do negro dentro da teledramaturgia? Qual a sua posição sobre essa realidade?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Para mim não existem raças; portanto, negro e branco são seres humanos. Devido, naturalmente, ao racismo, que existe na sociedade de modo geral, a TV andou pecando ao excluir ou limitar o trabalho dos atores e atrizes negros. Mas esse pecado está sendo sanado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Caso também perceba essa exclusão, a senhora acredita que a educação ainda pode reeducar o brasileiro quanto ou para isso? Seria o caso de reinventar alguns processos educativos? Dá tempo?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A educação pode tudo. A questão é de vontade, de recursos materiais, de boa escolha de mestres e um tratamento eficiente com estudantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Qual o tipo de avaliação a senhora faz ao tipo de educação vigente no Brasil? Caso seja contrária, o que falta nos pilares educacionais?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Falta muito: novo plano, nova orientação, mais recursos, preparação de mestres,reeducação de estudantes, ambientes adequados... Muito, como se pode ver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Percebe-se que há um número expressivo de internautas na web. Com isso, estamos assistindo à popularização dos “leitores” digitais e tablets. Em sua opinião, isso é bom ou a internet é um campo minado para a busca do saber?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A Internet, se bem utilizada, é um meio novo fabuloso para o progresso da informação, educação e divertimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">O pensador e romancista italiano Umberto Eco uma vez fez a seguinte afirmação: “o excesso de informação provoca a amnésia”. Qual a sua opinião sobre essa fala?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Quando se trata de excesso é, sem dúvida, verdadeira a afirmação. O excesso é prejudicial sempre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">Em sua opinião, o que ajudaria a formar leitores no Brasil?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt;">A educação, em primeiro lugar;depois, a existência de livros acessíveis aos jovens e aos desfavorecidos, uma das poucas coisas que temos que aprender com os países socialistas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-52430826734781330002014-07-24T17:45:00.002-07:002015-07-25T15:54:51.566-07:00Vitória, a nova superprodução da Record<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcYU4rgZVbVBzXZCy6T43BoXIYXvyUZzq2pv1ppno-gjQHOD3qVYHlZUvYBkqLv2CqqpQfIJejoRMWdWRiIoyxyHtSNJGqyR5SLQCmXl2JSBoYUfV7XNmiRGfGgY8QmIx0dqYDqk_jV-Kf/s1600/vitoria__bafdd13537.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcYU4rgZVbVBzXZCy6T43BoXIYXvyUZzq2pv1ppno-gjQHOD3qVYHlZUvYBkqLv2CqqpQfIJejoRMWdWRiIoyxyHtSNJGqyR5SLQCmXl2JSBoYUfV7XNmiRGfGgY8QmIx0dqYDqk_jV-Kf/s1600/vitoria__bafdd13537.jpg" /></a><br /><br />Já foi batida a claquete para mais uma produção da teledramaturgia da Rede Record: “Vitória”, novela de Cristiane Fridman, que chegou com a missão de consolidar, cada vez mais, o núcleo de teledramaturgia da emissora.<br /><br />Com ares de superprodução, a trama da bem-sucedida autora traz em sua história cerca de 50 nomes do cast da emissora. Os trabalhos no RecNov, moderno complexo de estúdios da Record no Rio de Janeiro, estava a todo vapor. Cenários, figurinos, equipe técnica e atores às voltas para acelerar os trabalhos e verem sua atuações em tela.<br /><br />A direção mais uma vez aposta em jovens atores para encabeçar a comissão de frente deste enredo: Bruno Ferrari, que na emissora já atuou, entre outras, em “Bela, a Feia” e na bem-sucedida “Chamas da Vida”, novela também escrita por Cristiane. Sua última trama na Record foi “Balacobaco”. Já a outra protagonista, Thais Melchior, aparecerá em seu primeiro trabalho na emissora.<br /><br />Para atazanar a vida do casal de mocinhos foram escalados Juliana Silveira (que já esteve em “Luz do Sol”, “Chamas da Vida” e “Balacobaco”), e Marcos Pitombo (de “Vidas em Jogo”, “A História de Ester” e “Mutantes”) novelas já exibidas na casa. Além dos jovens protagonistas e antagonistas, a Record aposta em nomes de peso para dar fôlego ao novo folhetim, como Beth Goulart, Heitor Martinez, André de Biase, Antonio Grassi, Gabriel Gracindo, Lucinha Lins e Paulo César Grande, entre outros.<br /><br />Cristiane Fridman não pretende inovar na linguagem de “Vitória”, mesmo porque isso está cada vez mais difícil após décadas de produções teledramáticas na televisão brasileira. Porém, temas polêmicos serão abordados, a começar pelo entrecho central. Artur (Ferrari) fica paraplégico após sofrer um acidente de cavalo. Sentindo-se rejeitado pelo pai, ele vai embora com sua mãe Clarisse (Beth Goulart). Anos mais tarde retorna ao haras, de mesmo nome da novela – Vitória e, descobre que seu pai tem outra família. Assim, motivado pela descoberta de que não é filho biológico de Gregório (Antonio Grassi), o jovem inicia um plano de vingança.<br /><br />Artur resolve conquistar o coração da joqueta Diana (Thais Melchior), filha da nova família que Gregório formou e sua suposta meia-irmã, tudo para fazer seu pai sofrer acreditando tratar-se de um incesto. Mas ele se apaixona de verdade e começa sua via sacra, tendo que decidir-se pelo amor de Diana ou pela insistência na vingança motivada pela mágoa que tem do pai. Além de incesto, o enredo vai explorar outros temas, como neonazismo, assédio sexual e striptease masculino (que promete ser a parte cômica do folhetim).<br /><br />Dirigida por Edgar Miranda, “Vitória” é uma das grandes apostas da Rede Record para 2014. Investimentos não foram poupados, e as primeiras cenas – se nada mudar – serão gravadas em Curaçau, no Caribe. Agora é esperar a expectativa da estreia e torcer pela emissora estabilizar o folhetim em horário fixo, para que o público não perca o interesse. Seria lamentável ver mais uma trama patinar na audiência, afinal, boa repercussão é garantia de novas produções, mais opções para o público e rebuliço no mercado para os profissionais da área. A emissora deposita suas fichas no sucesso da nova trama, principalmente por tratar-se de autoria de Cristiane, responsável pelo último êxito da dramaturgia do canal, “Vidas em Jogo”. É esperar para ver se “Vitória” terá, literalmente, muitas vitórias.<br /><br /><a href="http://www.recordistas.net/2014/05/vitoria-nova-superproducao-da-record.html">http://www.recordistas.net/2014/05/vitoria-nova-superproducao-da-record.html</a></span></span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-39290326077221463502014-02-16T15:12:00.001-08:002014-03-05T14:49:02.797-08:00Milagres de Jesus - A nova Minissérie da Record<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7RNGNvu09q_jAjUNvrt__4R3hmrnZxMTMfQhbH8Jv9UXU4AyAHpU8zyTe7TXDAxQDO7RC-6bv-CrhdJzotYPBlgHsoFOIZLoSlb5iaFTJXU_t8sLAjVk_1ITZ8wmP1d19QE8kpynzDeMN/s1600/milagres+de+jesus+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7RNGNvu09q_jAjUNvrt__4R3hmrnZxMTMfQhbH8Jv9UXU4AyAHpU8zyTe7TXDAxQDO7RC-6bv-CrhdJzotYPBlgHsoFOIZLoSlb5iaFTJXU_t8sLAjVk_1ITZ8wmP1d19QE8kpynzDeMN/s1600/milagres+de+jesus+1.jpg" height="241" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
A minissérie da Record estreiou na noite da quarta-feira (22/01), às 21h45, e promete ser mais um marco na dramaturgia épica da casa.</div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Com 18 episódios, a historia foi escrita a cinco mãos: Vivian de Oliveira, Renato Modesto, Maria Cláudia Oliveira, Camilo Pellegrini e Paula Richard e será vivido por mais de 160 artistas, que encenaram no Paraná e no Piauí. A superprodução vai apresentar as grandes histórias de Cristo que retratam a dor e as transformações das pessoas. O novo roteiro épico procurou valorizar os sentimentos religiosos e os apegos à família. </div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Segundo os autores, os protagonistas da trama serão as pessoas que receberam os milagres de Jesus. O quinteto defende a tese de que o maior desafio foi escrever temas sobre pessoas comuns que passaram por problemas e receberam o milagre. Explicam ainda, que apesar dos protagonistas serem aqueles que foram agraciados pelos feitos divinos, a Bíblia não será mera coadjuvante, muito pelo contrário, a intenção é destacar que experiências do passado ainda continuam muito atuais, tais como nas páginas das Escrituras Sagradas.</div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Tanto é que, no telefilme Milagres de Jesus será possível sabermos um pouco mais sobre "A Pesca Maravilhosa", "A Mulher Encurvada", "O Leproso de Genesaré", "O Endemoniado de Gerasa" e "A Cura do Servo do Centurião", entre outros. O diferencial nesse trabalho também será o fato de que a cada episódio, haverá um protagonista. A emissora, no entanto, quer manter o segredo em torno da imagem de Jesus. A ideia é, sempre que o filho de Deus surja na tela, seu rosto permaneça fora do plano. Dessa maneira, além de não se envolver em controvérsias quanto à aparência do ícone religioso, tão discutida hoje em inúmeros estudos, a produção manterá o mistério em torno do responsável pelos sucessivos milagres contados na história. A informação é confirmada pela assessoria da Record.</div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Na coletiva de imprensa, no dia 16, no Recnov, no Rio de Janeiro – autores e diretores situavam o público sobre o que será veiculado na tela da Record, no próximo dia 22. Todos os episódios têm início, meio e fim. São 18 telefilmes, mas as histórias de cada um se complementam e conseguem manter a mesma cara.</div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
O diretor geral da minissérie, João Camargo, ressaltou que é preciso ousadia para por em prática um projeto como este. “Ousadia, porque a gente já tem o resultado das minisséries bíblicas anteriores e são todos muito positivos. Um novo trabalho é sempre desafiador.”</div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Vivian de Oliveira, uma das autoras, contou que Jesus não aparecerá nos telefilmes porque mais importante é mostrar o que ele fez para cada pessoa agraciada pelo milagre. Disse ainda, que “foi maravilhoso investigar o pensamento daquela época e descobrir que os conflitos humanos são os mesmos. Chorei muito escrevendo.”</div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Atores como Caio Junqueira, Antonio Grassi, Gracindo Jr., Janaína Moura, Valéria Alencar, Milhem Cortaz, Marcella Muniz, Micael Borges, Juliana Xavier, Gabriel Gracindo, Giuseppe Oristanio, Bruno Ferrari, Antonio Grassi, Mauricio Ribeiro, Rodrigo Vidigal, Erick Maximiano e Cassio Pandolfi, Ester Góes, Thierry Figueira, Bemvindo Sequeira, Paulo Gorgulho, Rafaela Mandelli, Beth Goulart, José Dumont, Micael Borges, Petrônio Gontijo, Jonas Bloch, Flávia Monteiro, Julianne Trevisol, Marcello Escorel, Francisca Queiroz e Roberto Bomtempo integram o elenco.</div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
Em sua quarta minissérie no segmento épico, a Record aposta em mais uma superprodução. É assistir para conferir! </div>
<div style="background-color: white; color: #656565; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://m.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2014/01/especialista-fala-sobre-nova-minisserie-da-record-que-estreia-nesta-quarta-feira.html">http://m.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2014/01/especialista-fala-sobre-nova-minisserie-da-record-que-estreia-nesta-quarta-feira.html</a></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-60864809089151296422014-02-16T15:04:00.002-08:002014-02-16T15:04:46.268-08:00Amor e Morte, no fim de ano da RECORD!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglmPynQ08Bdzqrt9EFbte0Z8eFcDKc0fJoPXISOG6TQuHyLQkeQx2CwxxGXinHhheOqmUd7OCP1hYu2sKicGHIowgY2tG_kLSzycQ0oWG06HyGvx8yeOQW1uVCGTDB9oRDNj885d9WIWGi/s1600/AmoreMorte_elenco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglmPynQ08Bdzqrt9EFbte0Z8eFcDKc0fJoPXISOG6TQuHyLQkeQx2CwxxGXinHhheOqmUd7OCP1hYu2sKicGHIowgY2tG_kLSzycQ0oWG06HyGvx8yeOQW1uVCGTDB9oRDNj885d9WIWGi/s1600/AmoreMorte_elenco.jpg" height="239" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marcílio Moraes - autor, ladeado do elenco e equipe de apoio</td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">
<span style="color: #4c1130;">Confira a análise da especialista em telenovelas Helena Vitória, sobre o especial de fim de ano da Record.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;">Calma! Não há nada de assustador nesse título, muito pelo contrário. A emissora vai trabalhar duas grandes fases da vida, tomando como tema o Amor e assunto, a Morte. Não é de hoje que o amor e a morte são o foco da inquietação da humanidade. Entendê-los tem sido um grande desafio para diferentes culturas, bem como também é distinta a forma como, no curso da história, o olhar artístico tem tentado desvendar-lhes os maiores segredos.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;">Nesse fim de ano, a Record quer surpreender os telespectadores com o intrigante telefilme O Amor e a Morte. O texto promete ser mais um clássico na galeria de bons trabalhos da emissora. Assinado por Marcílio Moraes, um veterano da teledramaturgia brasileira, O Amor e a Morte, segundo o próprio autor, baseia-se em quatro contos de Thomas Mann: A Morte, Desejo de Felicidade, A Queda e Anedota, que guardam um traço de ironia sutil do autor, muito presente nesses textos.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;">Não foi por acaso a escolha. Marcílio Moraes homenageia os 150 anos da presença alemã no Brasil, mostrando a relevância da cultura desse povo e de sua influência não só em terras brasileiras, mas também em todo o mundo, por meio de uma temática que propõe um olhar mais atento sobre o ser humano. Outro fator decisivo para que Moraes se voltasse para Thomas Mann está na biografia desse grande nome da literatura alemã: sua mãe era brasileira, nascida em Paraty, Rio de Janeiro.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;">Com esse trabalho, o autor pretende ousar. Essa é uma característica peculiar em sua escrita extremamente fina. Além de Mann, outro nome alemão que faz parte da seleção para O Amor e a Morte é Bertolt Brecht. Marcílio, em seu site afirma: “Mantive uma construção épica, mas deixando as cenas mergulharem em um tom dramático, transportando o telespectador para dentro da ação e não contrapondo o telespectador a ela. Como fazia Brecht”.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;">O especial chega “grande” na tela da Record, não deixando nenhuma dúvida sobre para que veio. Com um reduzido elenco de veteranos na TV, cuidadosamente selecionados estão Adriana Garambone, Floriano Peixoto, Giuseppe Oristanio, Gabriel Gracindo e Thelmo Fernandes. A direção é de Marco Altberg.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;">A história começa com um misterioso convite feito por Henrique (Floriano Peixoto), protagonista da história. Ele reúne seus amigos para contar-lhes que tem certeza de que sua morte será no dia seguinte, 13 de outubro de 2013. Ele afirma que sabe disso há mais de 20 anos. Assim, como não poderia deixar de ser, o amor e a morte passam a ser a pauta do encontro. Seus amigos, a fim de fazê-lo esquecer sua data agendada de morte, começam suas narrativas envolvendo esses temas. Isso nos remete também à Sherazade em As mil e uma noites, que, para evitar a própria morte, passa a contar histórias para o seu marido, o sultão.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;">No entanto, ao contrário do que se possa pensar, Marcílio garante que não há nada de mórbido mesclado à história. O encontro é apenas uma forma de encarar os fatos e falar deles. O anfitrião tem certeza de que vai morrer e quer comunicar isso aos amigos. A revelação, sem caráter traumático, também servirá para que os convidados possam refletir sobre suas vidas e seus amores.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;">A história não explica nada de maneira convencional, ou seja, por onde ele esteve durante sua ausência, o que pretende desenterrar com tal revelação, enfim. Tudo é um profundo e ardiloso mistério, como as águas turvas de um lago. Esse drama, podemos assim chamá-lo, cheio de climas e resumidos diálogos poderá ser conferido nesta sexta-feira, dia 20, às 00h15, marcando o fim de ano da Record, disso não se pode ter dúvidas!</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;"><a href="http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2013/12/o-fim-de-ano-da-record-vem-trazendo-amor-e-morte.html">http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2013/12/o-fim-de-ano-da-record-vem-trazendo-amor-e-morte.html</a></span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-59807863914713508502013-09-30T18:18:00.000-07:002014-03-06T18:41:09.387-08:00Record promete e cumpre com “Pecado Mortal”!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxQ-rw7avnK3fYoUsIsYym4C1lyF815NNf5c5LAOq_0PQgU4A5_iBknt4_2PW-UetX5n9YdBhXazVKe4GsvrQF2TrT627fu24BmVXHm_t3ELqdeFZThpKKEfVowUTy-FQnKEyMe7KXOi8v/s1600/Pecado-Mortal1-620x608.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxQ-rw7avnK3fYoUsIsYym4C1lyF815NNf5c5LAOq_0PQgU4A5_iBknt4_2PW-UetX5n9YdBhXazVKe4GsvrQF2TrT627fu24BmVXHm_t3ELqdeFZThpKKEfVowUTy-FQnKEyMe7KXOi8v/s320/Pecado-Mortal1-620x608.jpg" height="313" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: blue;">A nova superprodução da Record”! Foi assim que a novela “<b><i>Pecado Mortal</i></b>” estava sendo divulgada nos últimos dias e, não deixou a desejar no capítulo de estreia desta quarta-feira, dia 25. Muito pelo contrário, a trama ambientada nos anos 70, traz um frescor de “novidade” e tem tudo para garantir boa audiência para o horário das 22h30m novamente.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: blue;">A novela é gravada no Rio de Janeiro e sua primeira fase registra fatos da década de 40. A trama é de autoria de Carlos Lombardi, que migrou para a Record após ter escrito grandes sucessos na Rede Globo como </span><em style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: start;"><span style="color: blue;"><b>Vereda Tropical, Bebê a Bordo, Quatro por Quatro, Vira Lata, Uga Uga, </b><em style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><b>Perigosas Peruas, O Quinto dos Infernos, Coração de Estudante, Kubanakan, Pé na Jaca, Bang Bang,</b> dentre outras</em>. </span></em><span style="color: blue;"> Segundo Lombardi, a inspiração de Pecado Mortal veio a partir da curiosidade em saber como foi originado o momento das “repúblicas independentes”, mas promete não tratar a época de forma didática e nem compará-la a uma “comédia-opereta de costumes nacionais”, mas, incorporá-la a um painel da sociedade brasileira, caracterizado pela heterogeneidade e hibridismo. O texto abordará a liberdade sexual, as drogas e o jogo do bicho.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: blue;">A direção fica por conta do competente Alexandre Avancini que já trabalhou com o autor em outras produções, além de ter dirigido excelentes tramas na Record como <b><i>Prova de Amor</i></b>, a trilogia <b><i>Os Mutantes, Vidas em Jogo </i></b>e a minissérie épica <i><b>José do Egito</b></i>. Já no primeiro capítulo, visualizamos a sintonia entre texto e direção, onde a execução das cenas de ação propostas no enredo foi realizada com brilhantismo e muita veracidade.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: blue;">O elenco, mesmo apresentando alguns rostos poucos conhecidos, fez bonito à primeira vista. Os veteranos também estavam lá. Destaque para <i>Betty Lago, Heitor Martinez, Jussara Freire, Denise Del Vecchio, Andréa Avancini, Paloma Duarte, Simone Spoladore, Fernando Pavão, Luiz Guilherme</i>, dentre outros, que com suas interpretações contribuirão para o desenrolar dos fios desse novelo nos próximos meses.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: blue;">O primeiro capítulo começou com um prólogo sensacional de vinte minutos. A cena é desenrolada no ano de 1941, onde acontecem duas mortes e um nascimento. Sendo esses fatos os “pecados” que justificam o nome da novela. As participações especiais de Gracindo Júnior, na pele do poderoso bicheiro “Cebolão”, que mata o próprio filho, deixa a pergunta: “seu pecado mortal terá perdão?!” e da “pequena” notável Maytê Piragibe, que brilhou como Donana quando jovem. Rapidamente a trama pula para o ano de 1977. A reconstituição de época e caracterização das personagens ficou bem interessante e convenceram o público. A fotografia da novela é colorida e bem vintage. Cenas sensuais e os descamisados são corriqueiros na carreira do autor e já deu pra perceber que não irão faltar as sequências de ação e muito humor. Mas em Pecado Mortal como já anunciado pelo autor, a comicidade será menor em detrimento das cenas de ação, violência e drama.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: blue;">Vale destacar a trilha sonora alegre, vibrante e bem selecionada com grandes clássicos dos anos 70. As músicas instrumentais funcionaram bem em todas as cenas.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: blue;">A trama repercutiu muito no Twitter nesse primeiro capítulo e foi parar nos Trending Topics com muitos elogios, reforçando o que já é sabido: “a novela é um produto de aceitação absoluta, no Brasil e no mundo” e as redes sociais comprovam tal teoria. O folhetim empolgou os internautas que acompanharam a estreia. A audiência prévia da novela registrou 11 pontos, superando suas antecessoras Balacobaco que historiou 8 e Dona xepa 9, em suas estreias.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: blue;">Já deu pra notar que será um pecado mortal ficar fora dessa superprodução. Então, não perca os próximos capítulos!</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, arial;"><span style="color: blue; font-size: 14px; line-height: 20px;"><a href="http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2013/09/pecado-mortal-especialista-do-es-avalia-estreia-de-nova-trama-da-record.html">http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2013/09/pecado-mortal-especialista-do-es-avalia-estreia-de-nova-trama-da-record.html</a></span></span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-15693943642729830592013-07-25T00:00:00.000-07:002014-07-25T05:50:08.852-07:00Nosso Entrevistado, Rodrigo Faour!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR3swF7TLQFJSV1s8Lje5qTxmeF0ojgch-an2Nt8D4zMvZNwjYXJNxOchJUl_FT32sd6ISjXf4j-W9SbWTHv9ykt-wciH6D9qg_3UBtHMt0_i4YUnbT9v06X2rJx02v-0b9c7ZiZDZu6t9/s1600/Rodrigo+Faour+-+Foto+de+Renato+Aguiar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR3swF7TLQFJSV1s8Lje5qTxmeF0ojgch-an2Nt8D4zMvZNwjYXJNxOchJUl_FT32sd6ISjXf4j-W9SbWTHv9ykt-wciH6D9qg_3UBtHMt0_i4YUnbT9v06X2rJx02v-0b9c7ZiZDZu6t9/s1600/Rodrigo+Faour+-+Foto+de+Renato+Aguiar.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Rodrigo Faour ladeado por seu imensurável acervo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Foto de Renato Aguiar</div>
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<br /></div>
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<b><span style="font-size: x-small;">Por Helena Vitória</span></b></div>
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<br /></div>
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Será mesmo verdade que a música jamais alcança a profundidade de uma obra escrita? Pode esse julgamento ser feito com base apenas na leitura “fria” de uma letra musical? Para o pesquisador, colecionador, escritor, jornalista, produtor musical e irreverente artista inato da comunicação, Rodrigo Faour, a capacidade da música de suscitar profundas reflexões no público não pode ser medida pela superficialidade do discurso. Nesse gênero ― mais do que as palavras ―, as luzes, as imagens e a interpretação dos compositores e artistas falam direto às emoções e definem o potencial dramático de suas obras quer faladas, ouvidas, escritas ou até mesmo lidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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O carioca Rodrigo Faour possui um arquivo pessoal com cerca de 80 mil músicas catalogadas e um vasto clipping de matérias de imprensa coletadas desde a adolescência. Ele é autor de vários títulos que merecem destaque, dentre os quais vale citar <i>Dolores Duran – A noite e as canções de uma mulher fascinante</i> (publicado pela Editora Record, já está em sua terceira edição, sendo considerado pelo autor seu <i>best seller</i>); <i>A bossa sexy e romântica de Claudette Soares</i> (Ed. Imprensa Oficial/SP); <i>Bastidores – Cauby Peixoto: 50 Anos da voz e do mito</i> (Ed. Record, 2001); <i>Revista do Rádio – Cultura, fuxicos e moral nos Anos Dourados</i> (Ed. Relume Dumará, 2002); <i>História sexual da MPB – A evolução do amor e do sexo na canção brasileira</i> (Ed. Record, 2006);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Suas pesquisas talvez possam ser definidas como um mosaico, ou ainda, um amplo resgate sonoro movido por paixão pela música popular brasileira. São mais de 500 discos, entre reedições e coletâneas, que foram produzidos desde muito cedo. Ele é hoje uma referência na cena artística brasileira. Mal finaliza um trabalho, e já está com outro prontinho para nos presentear. Recentemente, o artista dirigiu o irreverente Ney Matogrosso e a nova roqueira Marília Bessy no show <i>Infernynho</i>. Tal preciosidade poderá ser conferida em primeiríssima mão em CD e DVD a partir do mês de setembro.</div>
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<br /></div>
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Na data de <i>25 de julho</i>, em que se comemora o <i>dia do escritor</i>, o blog <i>euemeusamigosimortais</i> entrevista Faour. Ele, que sempre desvenda para nós a história sexual da Musica Popular Brasileira, no Canal Brasil, todos os domingos, às 21h, nessa matéria revelará alguns “segredos sexuais” de Rodrigo Faour, além de se fazer conhecer um pouco mais em versos e prosas. Com uma entrevista bombástica dessas, quem ganha é sempre você!</div>
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<br /></div>
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<b>Blog: Quando você começou a pesquisar e a escrever sobre o universo da música brasileira? É um exercício de otimismo?</b></div>
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<br /></div>
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Rodrigo Faour: Ainda pequeno me interessei sobre MPB desde que minha mãe me mostrou seus primeiros LPs e K7s. Já me apaixonei por Gal, Rita Lee, Beth Carvalho, Chico, Bethânia, Simone... desde cedo, aos 6, 7, 8 anos. Aos 13, comecei a colecionar matérias de jornal dos meus artistas favoritos. Daí me formei jornalista aos 21. Mas na escola e na faculdade já era tido como especialista, ainda que fosse apenas um grande interessado no assunto. O resto foi decorrência.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Seu livro, <i>Dolores Duran – A noite e as canções de uma mulher fascinante</i>, já está em sua terceira edição, sendo considerado por você seu <i>best seller.</i> Fale um pouco da concepção dessa literatura. Você acreditou que o livro teria tão longo alcance para chegar a uma terceira edição?</b></div>
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<br /></div>
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Jamais imaginei. Sabia que era uma personagem querida do público, pois seu nome é muito forte e tudo que levou sua assinatura nos últimos 50 anos obteve sucesso (peça musical, LPs, CDs, especiais de TV, shows-tributo etc), tanto que ao final da pesquisa descobri que ela é até hoje nossa compositora mulher mais regravada da MPB, mais até que Rita Lee. São cerca de 850 regravações de sua pequeníssima obra que soma apenas 35 canções, das quais apenas a metade é de fato conhecida, mas muito amada pelo público. Acontece que a história da personagem era quase que totalmente desconhecida das pessoas, e não imaginei que esta sua história em si suscitasse tamanha curiosidade. Mas, de fato, ela é sensacional e merecia ser contada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Na época do lançamento do livro da <i>Dolores</i>, você produziu dois grandes shows com um total de 15 artistas, no eixo Rio X São Paulo. Como foi conciliar a vida de produtor musical com a de apresentador, jornalista...?</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A música popular brasileira é a minha água, então apesar dos percalços eu não consigo fazer outra coisa. Mas, de fato, é um tour de force, pois para os projetos ousados que eu gosto de me lançar nem sempre é fácil obter patrocínio. Acabo tendo de investir o pouco do que ganho no meu próprio trabalho. Hoje o que faz sucesso na música brasileira é no geral popularesco ou então na base da imitação do que já foi feito, com certo grau de pretensão. Para se mostrar os verdadeiros bons artistas novos e os veteranos que ainda batem um bolão temos que rebolar muito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>Seu segundo livro, <i>Revista do Rádio - Cultura, fuxicos e moral nos anos dourados</i>, fala sobre músicas e comportamentos. Quais os comportamentos que você retrata e quem são as “vítimas” ali mencionadas?</b></div>
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<br /></div>
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A cultura de massa do século XX explode nessa fase áurea do rádio, em que as revistas de fofocas faziam algo muito semelhante ao que as Caras, Quem, etc, fazem hoje. Este mesmo interesse pela cultura das celebridades que existe hoje começa a explodir no Brasil dos anos 50. A diferença é que naquela época, de uma forma geral, as celebridades em si eram mais talentosas, e não havia tanto esse negócio da celebridade pela celebridade. O sujeito para ser famoso era preciso ser bom em alguma coisa. Hoje não, como bem retratou Woody Allen em seu filme “Para Roma, com amor”.</div>
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<br /></div>
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<b>É mito ou verdade que a era do rádio foi considerada uma fase conflituosa para os artistas envolvidos com o veículo? Pegando o gancho desse livro, fale um pouco da relação dele com a biografia <i>Bastidores: Cauby Peixoto, 50 anos da voz e do mito</i>; e com o musical <i>Cauby! Cauby!.</i></b></div>
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<br /></div>
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Conflituosa? Não havia nada de conflituoso. Artistas como Cauby Peixoto foram os verdadeiros pop stars de seu tempo, com direito a rasgação de roupa, filas em torno de seus carros, hotéis, apartamentos e saídas de programas de rádio, da TV (ainda em seu início, no Brasil) e shows em praças e cinemas. Cauby foi o primeiro ídolo criado com as artimanhas do marketing, boladas pelo seu espertíssimo empresário Di Veras que trouxe um know how americano para potencializar as qualidades que ele já sabia que Cauby tinha, ou seja, uma voz esplendorosa, um belo porte e um grande carisma. Só lhe faltavam um banho de loja e um empurrãozinho com notas apelativas na imprensa e um repertório popular. E foi isso que ele proporcionou, fazendo com que em seis meses seu pupilo se tornasse o maior cantor do Brasil. Este foi meu primeiro livro, realizado em 2001, que puxou um cordão de homenagens em torno dele, inclusive o musical, totalmente inspirado nele.</div>
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<br /></div>
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<b>Seu trabalho pauta-se em música & comportamento. Essa dupla visão representa, em termos de comunicação, a possibilidade de integração da personalidade humana, formando um todo harmônico. Pode-se fazer essa leitura ao ouvir uma letra da música popular brasileira?</b></div>
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<br /></div>
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Lógico que sim. Não consigo conceber meu trabalho apenas festejando ou bajulando os artistas que eu gosto, por melhor que eles sejam. Inconscientemente, no princípio, eu já me interessava pelos que tinham algo de relevante a me dizer, por suas posturas – no palco ou fora dele –, pelo rigor com o repertório, pelas letras que cantavam ou pela originalidade em várias frentes (voz, comunicação com o público, como se mostravam no palco, nas capas de disco etc). Com o tempo, percebi que o que me atraía também era a relação dos mesmos com seu tempo, ou seja, como traduziam seu tempo e nos passava por meio de suas canções numa via de mão dupla: pegavam o que estava no ar e passavam pra gente, ou então, de modo transgressor, anteviam o que estava na vanguarda e já jogavam pra gente, que de alguma maneira, influenciava nossa visão de mundo, através de suas letras, danças e posturas artísticas. Em tudo que eu faço em termos de música, o enfoque sócio-comportamental e também o sexual me interessam muito porque a música brasileira é uma das marcas culturais mais fortes do brasileiro, portanto, tudo o que se passa em nossa sociedade está sublinhado na música. E todos nós vivemos sob as rédeas de nossas convenções culturais.</div>
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<br /></div>
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<b>Como você define a onipresença do amor e do sexo nas letras das músicas brasileiras? Explique como isso ocorre e qual o compositor que conseguiu fazer essa junção na maioria das letras de suas músicas?</b></div>
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<br /></div>
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O povo brasileiro sempre teve um apelo sexual muito forte por conta até do clima tropical que existe em nosso país. Mas por causa da repressão religiosa e outros elementos culturais isto nem sempre pôde ser tão exposto como ele gostaria em nossas letras e danças. Em meu livro “História sexual da MPB” tudo está bem esmiuçado. Muitos autores e intérpretes conseguiram traduzir bem estes temas. De Domingos Caldas Barbosa a Noel Rosa. De Wando e Odair José a Rita Lee e Roberto. De Martinho da Vila a Genival Lacerda e MC Valesca Popozuda. De Marina Lima & Antonio Cícero e Frejat & Cazuza a Chico, Caetano, Gil, João Bosco & Aldir Blanc, Ivan Lins & Vitor Martins, Gonzaguinha, Fátima Guedes, Leci Brandão... De Bahiano (que gravava na Casa Edson, no início do século passado) a Menescal & Bôscoli, Tom & Vinicius, Roberto & Erasmo. Uma lista sem fim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Como nasceu ou foi concebido o projeto televisivo do Canal Brasil, <i>História sexual da MPB</i>? O programa é a materialização do seu livro <i>História sexual da MPB – A evolução do amor e do sexo na canção brasileira</i>?<i> </i></b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Propus ao diretor do Canal Brasil, o meu querido Paulo Mendonça, que eu pudesse fazer um programa de TV ali. Ele topou, querendo justamente que eu bolasse algo em torno do meu livro. Daí eu quis fazer uma versão televisiva do mesmo em forma de minidocumentários sobre o essencial de cada um de seus capítulos. Como já havia dado certo no rádio – fiz por três anos o programa “Sexo MPB”, na MPB FM, triplicando a audiência da emissora, nas madrugadas –, senti que poderia dar pé também na TV. E deu. Já está na terceira temporada. As primeiras foram temáticas, agora cada programa enfoca a obra de um personagem desta história.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>Movido por paixão, você se transformou em um colecionador singular de grandes nomes da MPB. Quanto à sua produção musical, consta uma pilha de discos entre reedições, trabalhos inéditos e compilações. Ao longo dos anos, como colecionador e produtor musical, foram quantos LP’s? São tantos que já perdeu as contas? Uma curiosidade: quem colaborou com o primeiro vinil da coleção?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem colaborou foi minha mãe, afinal, me apossei de sua pequena coleção de vinis e incorporei à minha. O resto foi fruto de uma grande paixão numa fase pré-internet em que realmente ter acesso a músicas do passado só comprando discos mesmo. E até hoje nada substitui você ter os objetos – vinil e CD – para entender a música além da música: ou seja, como ela foi vendida, como era a capa, quem tocava... tudo isto também é relevante para se entender o impacto da obra de um artista na sociedade pré-Internet. Não perdi a conta do que tenho, pois tudo que entra aqui vai logo sendo catalogado. Hoje tenho mais de 80 mil canções catalogadas no meu computador.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Li recentemente na Veja uma matéria assinada por <i>Lya Luft</i> e nela havia a seguinte frase: “<i>Boas memórias não têm preço, porque nada custam ao nosso bolso, ninguém as pode roubar, e nada no mundo poderia pagar por elas</i>”. O Brasil é classificado como país de memória fraca. Você acredita que, com seu trabalho de pesquisa, o registro detalhado em cada uma de suas obras poderá contribuir para manter viva a história da música popular brasileira? De que forma?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Faço a minha parte. A concorrência hoje com a superficialidade, com as bobagens de pseudocelebridades, com o lixo cultural é muito forte. Um pouquinho de lixo faz parte e nos ajuda a entender também o nosso tempo, mas APENAS isso é muito ruim. No caso da música, hoje somos privados de ouvir uma música um pouco menos popularesca em qualquer lugar que a gente vá, pois nas rádios só há lugar para dois ou três estilos musicais da moda impingida, e a TV não tem mais espaço para música (como já teve no passado) – principalmente estilos musicais que não estejam muito massificados. Então, me resta fazer meus livros, programas de rádio, TV, CDs, DVDs, palestras etc e tentar influenciar o maior número possível de pessoas dentro do espaço que me cabe. Meu consolo é que todo mundo que tem contato com algum dos meus trabalhos sempre fica freguês.</div>
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<br /></div>
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<b>O pernambucano Dominguinhos recebeu, recentemente, justa homenagem da Universal Music em coletânea dupla intitulada <i>Dominguinhos é de todos</i>, com seleção de repertório promovida por Faour, além de uma breve biografia do músico, que você também assinou. Como foi presentear o público de Dominguinhos com essa preciosidade?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, produzi esse CD duplo “Dominguinhos é de todos” (lançado em junho) a convite de Alice Soares, do marketing estratégico da Universal. Como ele estava enfrentando um sério problema de saúde, achamos que seria uma ótima oportunidade para as pessoas (re)descobrirem o grande compositor, intérprete e músico que ele sempre foi, entre o sofisticado e o popular. Muitas canções dele são famosas nas vozes de grandes cantores e não sabemos que são de sua autoria. Este CD duplo tenta corrigir esta injustiça. Felizmente conseguimos homenageá-lo ainda em vida.</div>
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<b>O que você leva do Rodrigo Faour para cada novo trabalho?</b> </div>
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Sou uma pessoa que busca se autoconhecer a cada dia, que busca melhorar o mundo, que detesta superficialidade, mas também odeia abordagens “intelectualóides” pretensiosas. Sou irreverente e penso que devemos olhar o mundo sempre com um pouco de pé atrás e sem se levar a sério demais, porém, sem mesmice, sem vulgaridade, sem ser raso. Este é meu temperamento e tudo que faço tem muito de mim. Não entro em nenhum trabalho sem paixão. O que eu levo do Rodrigo Faour a cada trabalho? Levo o meu tesão. E ele é bem grande! (risos)</div>
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Saiba mais sobre esse menino prodígio acessando: <a href="http://rodrigofaour.com.br/blog/">http://rodrigofaour.com.br/blog/</a> </div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify;">
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Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-12588168073846581232013-05-23T06:31:00.002-07:002013-05-23T12:26:33.702-07:00Dona Xepa, de volta aos bons tempos!<b style="color: #20124d; font-family: Helvetica, arial; font-size: small; line-height: 20px;">Por Helena Vitória</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZhJifQGpEkk0viPCbX394MMWYz9U7iiKm5qV_rGbY9GaIaYq_zdxoP-H7VaWhmhVCrED1RE0TG3CyHtU1fU_Jv6wD-bmUJPZRifMkxOs_Isa_S6Grt4Slh1kZqd4Veqp0MFcsf_nq95mU/s1600/dona+xepa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZhJifQGpEkk0viPCbX394MMWYz9U7iiKm5qV_rGbY9GaIaYq_zdxoP-H7VaWhmhVCrED1RE0TG3CyHtU1fU_Jv6wD-bmUJPZRifMkxOs_Isa_S6Grt4Slh1kZqd4Veqp0MFcsf_nq95mU/s1600/dona+xepa.jpg" /></a></div>
<strong style="font-family: Helvetica, arial; font-size: 1em; line-height: 20px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: #20124d;"><br /></span></span></strong>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #20124d; font-family: Helvetica, arial; font-size: 1em; line-height: 20px;">A nova novela da Record estreou na noite desta terça-feira (21), e chegou com ares de super produção.</span><span style="background-color: white; color: #20124d; font-family: Helvetica, arial; font-size: 1em; line-height: 20px;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #20124d; font-family: Helvetica, arial; font-size: 1em; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: #20124d;">Com astros de primeira linha e cuidados de superprodução, a nova atração das 22h15, da Record, trouxe para o horário nobre a temática urbana e tem tudo para se tornar um marco na história da teledramaturgia. A novela<i><b> Dona Xepa</b></i>, inspirada na peça homônima de Pedro Bloch, bem no estilo viagem pela literatura, nos permite reviver os bons tempos das leituras clássicas. O folhetim tem a assinatura de <i>Gustavo Reiz</i> – que traz em seu currículo tramas como <i>Os Ricos Também Choram </i>(SBT), <i>Luz do Sol, Sansão e Dalila</i> e colaborou no seriado<i> Fora de Controle</i> – de <i>Marcílio Moraes</i>, todas na Record. </span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: #20124d;">A direção está sob a responsabilidade do experiente<i> Ivan Zettel,</i> que já mostrou o que pretende fazer durante os noventa e seis capítulos da trama. É isso mesmo! A nova novela já está na proposta do novo formato da emissora que é fazer novelas mais curtas. Com o objetivo de dar mais veracidade às cenas, optou-se por gravar o folhetim em São Paulo, no universo da feira livre, recurso que funciona bem em uma história dramatúrgica.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: #20124d;">Com mais essa produção, a emissora pretende comprovar que a teledramaturgia da casa veio para ficar e se fortalece a cada produção. Justamente por isso, escalou nomes de primeiríssima linha para dar vida aos personagens de <b><i>Dona Xepa</i></b>, entre eles, <i>Ângela Leal, Thais Fersoza, Arthur Aguiar, Alessandra Loyola, José Dumont, Luiza Tomé, Mauricio Mattar, Marcio Kieling, Ítala Nandi, Angelina Muniz,Giuseppe Oristânio, Bemvindo Siqueira, Bia Montez, Manoelita Lustosa</i>, dentre outros nomes.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: #20124d;">Engana-se, no entanto, quem imagina que esse elenco estelar é a única arma da emissora carioca para continuar mantendo o glamour do horário “nobre”. Nada disso! A Record não economizou nos detalhes que transformam uma simples novela num sucesso inesquecível. A linguagem das tramas se modernizou. “O timing ficou mais cinematográfico”.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: #20124d;">Já no primeiro capítulo da trama, deu para traçar um retrato fiel da personagem e da realidade brasileira. Trata-se de uma história atemporal sobre o amor de uma mãe pelos filhos. Nem pobre, nem rica, é uma mulher batalhadora, cheia de orgulho de ser uma pessoa honesta, totalmente do bem. O principal traço de sua personalidade é firmeza e caráter. Ela faz de tudo para dar o melhor em termos de educação e conforto aos filhos. Apesar da mulher forte e segura que é, <i><b>Xepa</b></i> entra em choque ao perceber que os filhos <i>Edison </i>e <i>Rosália</i> têm vergonha do seu jeito “grosseiro” de ser. A diferença de mentalidade entre eles vai originar muitos conflitos, que serão o suspense da história.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: #20124d;">Também já foi possível observar que barracos, conflitos familiares, ambição, inveja e muito humor serão ingredientes diários nessa nova produção.</span></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Helvetica, arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 1em; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><span style="color: #20124d;">Confira a matéria na íntegra na página do Folha Vitória - da TV Vitória-Record: <a href="http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2013/05/dona-xepa-especialista-do-es-avalia-estreia-de-nova-trama-da-record.html">http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2013/05/dona-xepa-especialista-do-es-avalia-estreia-de-nova-trama-da-record.html</a></span></span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-16841774926370668782013-04-17T08:08:00.000-07:002013-04-17T17:13:30.719-07:00Nosso Entrevistado, Gilberto Gomes!<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Por Helena Vitória</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYbkTxZBkqFQYApvDDzZKPy-JaaEjwudTYHJvp8srT-lRuIONWnRWzoLG1kqE_IRu5p8qu_h4l4LB0-pA-ipnpFi7FNu-qeM8ZQTT-dWaAG72dOpGYHue9z_K-QTzJLlymH4h0gzkPpgJO/s1600/gilberto+gomes+2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYbkTxZBkqFQYApvDDzZKPy-JaaEjwudTYHJvp8srT-lRuIONWnRWzoLG1kqE_IRu5p8qu_h4l4LB0-pA-ipnpFi7FNu-qeM8ZQTT-dWaAG72dOpGYHue9z_K-QTzJLlymH4h0gzkPpgJO/s1600/gilberto+gomes+2.JPG" /></a></div>
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O artista Gilberto Gomes pintando o quadro "Frei Galvão"</div>
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O blog <b><i>“euemeusamigosimortais”</i></b> sempre prestigia artistas de relevante papel cultural e, o faz na expectativa de reunir ideias e dividir informações. Mais uma vez o blog garimpa por esse Brasil afora, uma raridade de pessoa: o artista plástico, Gilberto Gomes! Com isso, quem ganha é você.</div>
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Para quem não sabe ele nasceu em 16 de outubro, em Santa Terezinha – Aparecida-SP, mas considera-se baiano de coração. Desde cedo sua aptidão pelo desenho já apontava o caminho pelo qual o talento o levaria. E foi na Bahia que o artista construiu uma sólida carreira, para mais tarde espraiar–se entre Rio de Janeiro, São Paulo, Europa, Ásia e Estados Unidos onde obteve Lauréis e Premiações com sua obra. Recentemente, foi um dos 12 artistas brasileiros, que teve seu nome inserido no “International Dictionary Of Artists”, publicado pela Editora World Wide Art Books, nos EUA.</div>
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Olhando os traços da pintura desse artista é possível afirmar que ele constrói uma linha muito tênue entre presente, passado e futuro. Gilberto apresenta suas obras numa composição artística atraente e, ao mesmo tempo, com uma temática muito atual. Sua arte não expressa pinceladas agressiva e nem cores fortes, traços expressivos, formas contorcidas e dramáticas como é possível identificar nas telas do pintor holandês Vincent Van Gogh, mas em seus trabalhos estão presentes cores e uma inspiração modernista em um estilo muito próprio, que reflete uma mensagem de calmaria e beleza. Tal trabalho difere também das telas de Munch, as quais traziam tristezas e angustias baseadas nas obsessões e frustrações pessoais do artista.</div>
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Com tendência para o extremo e quase beirando o exagero em originalidade, as peças são combativas na defesa de transformações pessoais e sociais, quase como as narrativas teatrais, cujo enredo é muitas vezes metafórico, com tramas bem construídas e lógicas. Vale ainda destacar, sua especialização em desenhos a bico de pena, característica bem marcante nas telas do pintor.</div>
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Em suas obras é possível identificar o figurativismo, arquitetura, impressionismo, expressionismo, futurismo, abstracionismo que nos remete ao modernismo, pois elas refletem intensas emoções. A riqueza de detalhes que o artista empresta às suas pinturas é o que mais impressiona. Tudo está ali, devidamente exposto, respondendo aquilo que por acaso pensa-se em perguntar. Claro que há inúmeros elementos a serem observados, mas isso é o que chama mais a atenção.</div>
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<b>Blog: O que é mito e o que é verdade nesse universo das artes plásticas: a pintura reflete uma atitude mais tranquila e reflexiva ou a pintura dá asas ao artista para que esse não refreie sua imaginação e fuja de toda e qualquer referência à realidade?</b></div>
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Gilberto Gomes: Tudo depende do que vai ser pintado. Se pintarmos uma paisagem com conotação realista, devemos imprimir algo condizente com a realidade. Se pintamos algo subjetivo, daremos asas a nossa imaginação e criatividade. Podemos também nas bases realistas, imprimirmos nossas características pessoais à obra - como se fosse uma Releitura da nossa visão. Assim, podemos pintar um retrato que pareça com o retratado, mas deixando na obra, nossa interpretação. Seria como cantar a música de um determinado cantor, porém usando sua voz.</div>
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<br /></div>
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<b>Como você mesmo define em uma de suas telas, “O Espelho da Alma se resume em Sensibilidade, Paleta, Tintas e Pincéis!”. É possível dizer que recorre à cor como meio de expressão e como forma de engrandecer o caráter, procurando penetrar psicologicamente para revelar a alma do retratado. É isso mesmo?</b></div>
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Independente de Cores temos que ter em primeiro lugar a arte. Se a temos na alma, provavelmente com meia dúzia de traços, conseguiremos imprimir os sentimentos. Às vezes uma obra rica em cores, não possui a sensibilidade e maestria de algo mais simples. Cito como exemplo uma passagem do pintor italiano Giotto, que enviou ao Papa Julio II um papel com apenas uma circunferência desenhada. A mesma foi feita com um toco de carvão, de uma só vez, dando um resultado tão perfeito que os arquitetos e artistas do Papa ficaram impressionados com a destreza do pintor.</div>
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<b>As pinceladas de azul, branco e dourado sobre suas telas (característica bem marcante em seus traços) revelam qual tipo de universo?</b></div>
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Revelam meu universo interior, o da alma, visto que os azuis representam a longitude e o atemporal, enquanto que os dourados, a magia e nobreza de caráter.</div>
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<b>Ao analisar suas pinturas, nota-se características com o sacro. Mas ela ilustra também algo de “profano”, ao retratar o nu mesclado com semelhanças de anjos/arcanjos, os dois elementos se conjugam de maneira insólita. O que, de fato, há de santo ou profano em suas obras ou tudo não passa de mera coincidência?</b></div>
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Evidentemente, se olharmos o retrato que pintei de “Frei Galvão”, saberemos que se trata do Santo. Mas um nu ou outras composições envolvendo o corpo poderão levar o espectador a criar sua própria visão. O resto é pura coincidência.</div>
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<b>Há uma de suas telas (catalogadas) "Maternidade" em 1981, que foi estampada nos Bilhetes da Loteria Federal da CAIXA, nas Séries A, B e C, em 12 de maio de 2001 – em homenagem ao Dia das Mães. Fale um pouco do que foi esse reconhecimento ao seu trabalho.</b></div>
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Em 2000, a convite do senhor Emilio Carazai, presidente da Caixa Econômica Federal de Brasília-DF, minha obra “Frei Galvão na Glória”, foi reproduzida nos Bilhetes da Série A. O sucesso atingido (sendo uma estampa da série artes) fez com que a CAIXA me concedesse um premio “Bilhete do Ano”, possibilitando assim, que mais uma de minhas obras fosse estampada nas séries A, B e C. A data proposta foi o Dia das Mães. Daí, preferi indicar a tela “Maternidade”, pois foi um trabalho que fez parte das minhas pinturas realistas. Foi sucesso absoluto! Inclusive, segundo a História dos Bilhetes da CAIXA, sou o único artista brasileiro a ter duas estampas nessa Loteria. Em se tratando de bilhete de loteria, que tem um público imensurável, tudo leva a crer que a obra foi vista por um grande número de pessoas. Gratificante para o artista, é saber que sua arte tem longo alcance, transpondo localidades, dialogando com pessoas de vários lugares, causando-lhes diversas emoções. É o que podemos chamar de retrato do gesto.</div>
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<b>Deu muito trabalho reunir toda, ou quase toda, sua obra em uma coletânea intitulada “Contando a Arte de Gilberto Gomes”? Fale um pouco desse seu momento.</b></div>
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O bom é que o trabalho se resume numa grande satisfação. Esse Projeto “Contando a Arte...”, faz parte de uma coletânea que engloba 22 artistas de expressão da Arte Brasileira, dentre eles, Djanira, Portinari, Waldomiro de Deus, Antonio Peticov, Cláudio Tozzi, Aldemir Martins, Di Cavalcanti, e muitos outros artistas. O resultado foi o prêmio dos prêmios. Naquele momento, pensei: "agora estou ao lado dos artistas que admirava quando criança". Tal experiência confirmou que escolhi o caminho certo, graças a Deus! Momento memorável em minha carreira aconteceu quando o livro foi escolhido para concorrer ao Prêmio Portugal Telecom, ao lado de escritores e livros de artistas renomados da fase biográfica. O livro foi bem aceito, me tributando o quarto lugar do evento, e com isso, me abriu caminho para o reconhecimento Internacional. A procura pelo exemplar foi tão grande, que logo esgotou a primeira edição, rendendo a editora uma segunda edição quase que emergencial.</div>
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<b>Qual é a sua visão de mundo pela lente das telas, pincéis e tintas? Há alguma referência artística que o tenha inspirado, como por exemplo: Salvador Dali, Van Gogh, Munch, Monet, Kandinsky, Tarcila do Amaral ou outros tantos que marcaram nossas artes plásticas?</b></div>
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Todo o artista tem suas influências, principalmente no início de carreira. Porém, quando se alcança as próprias experiências, criamos nossa identidade própria. E mesmo que tenhamos uma diversidade de fase, é possível reconhecer uma obra mesmo que essa não esteja assinada. Um ator se inspira em interpretações de outros atores e assim por diante. Nas artes plásticas não é muito diferente, Quando iniciei minha carreira, observei de perto o estilo de pintar de Antonio Parreiras, Pedro Alexandrino, Portinari, Monet, dentre outros geniais artistas.</div>
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<b>Lendo sobre Van Gogh, comenta-se que o artista ao pintar suas inúmeras obras tinha de libertar-se dos motivos originais e mergulhar na sua própria imaginação, criando imagens inspiradas dentro de si. É possível perceber tal semelhança também nas obras do Gilberto Gomes?</b></div>
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Perfeitamente. Basta observar que mesmo numa obra convencional, é possível perceber o recôndito, a interpretação e minha identidade, principalmente na fase expressionista, que é quando o artista torna–se mais criativo se liberando dos "ismos", permitindo o fluir de linguagens e sonhos, sem obedecer critérios, convenções, etc</div>
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<br /></div>
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<b>É possível perceber em suas obras alguma semelhança com a pintura metafísica?</b></div>
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Em arte, toda e qualquer percepção torna-se possível. Giorgio de Chirico, Carlo Carrá e Paul Delvaux, são três nomes representantes dessa pintura, pois em seus traços mostram conhecimentos das técnicas surrealistas e, imprimiam em suas obras conotações metafísicas. Da mesma forma eu procedo. Dependendo do tema em que a obra foi produzida, é possível que o espectador encontre em alguns trabalhos meus, algo de metafísico. Como dizia o pintor Castellane: “a junção de técnicas se denomina 'axiomismo' e isso sugere que uma obra possua várias tendências numa única conotação”. Como a pintura metafísica recusa a arte abstrata contrapondo-se às correntes futuristas e cubistas, evidentemente que o espectador somente a encontrará nas obras de cunho figurativo.</div>
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<b>No teatro (universo no qual eu atuo), o artista utilizando diferentes formas de comunicação, ainda assim, precisa da arte e da técnica para comunicar-se com a plateia. Dessa forma, ele consegue transmitir suas ideias, sensações e sentimentos. Nas artes plásticas é usado o mesmo recurso? O apreciador das galerias de arte consegue fazer essa leitura ao olhar uma de suas telas?</b></div>
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Como toda arte, as visuais também oferecem essa percepção ao espectador. Digamos que uma obra abstrata, com toda sua subjetividade, poderá oferecer diversas visões, inclusive títulos, a quem a observa. No entanto, existem observadores que não conseguem enxergar nada. Já ouvi muita gente dizendo: "não vejo nada naquela obra, a não ser borrões". Se um observador possuir tamanha sensibilidade, com certeza descobrirá nas manchas de um muro, coisas fantásticas! Citaria Miguel Ângelo (artisticamente conhecido por Michelangelo), que fitava as nuvens para descobrir suas figuras. Conheci pessoas que ao assistirem uma peça de teatro, dormiram na plateia.</div>
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<b>Como surgiu o convite para participar na exposição das olimpíadas de Londres, em 2012, com sua obra "SPIRIT OLYMPIC" e sair do evento trazendo na bagagem uma medalha de participação?</b></div>
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Um dia ao abrir minha caixa de e-mails, estava lá uma mensagem do Zeng Kejun (Conselheiro Cultural da Embaixada da China no Brasil), convidando-me para os Jogos Olímpicos de Londres. Minha primeira impressão foi pensar que se tratava de confusão de nomes, afinal não sou atleta! A mensagem estava em Espanhol e assim que fiz a tradução, constatei que o convite era para mim mesmo. A mensagem dizia: "tenho grande apreço e admiração pelo seu belo trabalho e espero uma obra sua magnífica". Essas palavras pra mim já seriam um premio, pois o Zeng é tido como um dos maiores experts em arte e cultura mundial.</div>
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Após ler a mensagem, tomei conhecimento que todos os jogos olímpicos (desde Beijin/China) teriam como parte oficial em seu calendário, uma Mostra Internacional de Artes, cuja temática estivesse voltada às olimpíadas. Como toda Olimpíada é patrocinada culturalmente pelo País que antecedeu os Jogos, ficou fácil. Portanto, a mostra "Olympic Fine Arts/Creative Cities Collection" seria realizada como parte dos jogos olímpicos de Londres 2012, com abertura oficial no Royal Museu/Barbican Centre Arts/Londres. Mostra essa, composta por 500 artistas selecionados entre 15.000 provenientes de 80 países dos continentes participantes dos jogos. Apenas seis brasileiros convidados!</div>
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A Medalha Olímpica de Ouro, foi concedida a todos os artistas premiados no evento. A obra “Spirit Olympic”, foi uma delas. Com toda modéstia, é um sentimento nobre receber algo tão valioso em termos de premiação. Tal exposição é considerada a maior do mundo em termos de arte. Fiquei honrado de ter participado junto a 500 artistas que foram selecionados por uma respeitada curadoria a nível internacional. Palavras não conseguem traduzir a minha felicidade.</div>
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<b>São mais de 30 anos de carreira. Mudou alguma coisa depois dessa participação nas Olimpíadas?</b></div>
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Tudo muda e isso é previsível. Afinal, trabalhamos para que nossa arte chegue até as pessoas. Com isso, o reconhecimento vem junto. Quando fui convidado para esse evento de grande magnitude das artes, agradeci a Deus por ter me dado o privilégio de ser artista e me conduzido pelo caminho certo. O reconhecimento da obra e também do artista nessa mostra, trouxe benefícios em termos de valorização do meu trabalho e, possibilitou a inserção do meu nome na História da Arte Universal. Isso abre outras portas, como por exemplo, já estou na lista de convidado especial para os Jogos do Rio de Janeiro.</div>
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<b>Uma pergunta que sempre faço aos meus entrevistados: O que você leva do Gilberto Gomes para suas telas?</b></div>
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"Pensamento, coração e alma", a trilogia que rege minha criação - pois, para construir uma obra de arte é preciso meditar muito, sentir a essência e criar a efervescência interior. O resto vem com paleta, tintas e pincéis.</div>
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Entre as décadas de 1975 a 1990, em algumas das pinturas de motivos religiosos e mitológicos, usei minha própria fisionomia como modelo. Algo perfeitamente aceitável nas artes, pois os artistas costumam às vezes e até inconscientemente, deixarem seus traços em algumas obras. Isso faz parte da nossa Identidade e sensibilidade.</div>
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Saiba mais sobre Gilberto Gomes e suas obras: <a href="http://www.gilbertogomes.com.br/">www.gilbertogomes.com.br</a></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-78868048795651145722012-09-29T15:59:00.000-07:002012-09-30T09:58:38.887-07:00A Televisão completou 62 anos. Parabéns!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWQYGlsq1Rv-GJBXC_mRR2vdyAyfO1VLLBzjAtw839LyHodcEQmz5OMC1dVvYHFekKX0fmLs31ON1QJM3iqyre3X8FbqSeU4HUzv5QbaSR25O324e5jUC3AtNLPkh_0EmS615uEjnCosYA/s1600/tv+antiga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWQYGlsq1Rv-GJBXC_mRR2vdyAyfO1VLLBzjAtw839LyHodcEQmz5OMC1dVvYHFekKX0fmLs31ON1QJM3iqyre3X8FbqSeU4HUzv5QbaSR25O324e5jUC3AtNLPkh_0EmS615uEjnCosYA/s320/tv+antiga.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">H</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">á exatos 62 anos, e</span><span style="background-color: #ffe6cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">m 18 de setembro de 1950, começava a história da TV no Brasil</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Uma caixinha de luz branca, acinzentada, que exibia
imagens em movimento - uma novidade meio confusa para os munícipes do Brasil
naquele primeiro momento. Essa inovação foi crescendo, ganhando credibilidade
e se tornou uma companheira inseparável dos lares brasileiros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Somente na década de 70, com a chegada das telenovelas, a
televisão começou a se impor. Com suas programações recheadas de fantasias,
pequenas histórias, produções inesquecíveis, situações amorosas, corriqueiras,
quase reais, e boas pitadas de dramas sociais, consegue nos enredar por suas
histórias, todos os dias. Crônicas eletrônicas da vida cotidiana, risos,
lágrimas, informações e entretenimento são exibidos diariamente e, a cada ano,
a tevê rejuvenesce impactando o dia a dia da sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br />
Mesmo em face de tantas tecnologias, a televisão tem conteúdos ficcionais
mesclados à realidade, que emociona-nos com a mesma intensidade que nos
aborrece. Seja pela dramaturgia ou pelas notícias diárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A TV digital ou qualquer outra ferramenta tecnológica que surgirá no
setor futurologista consagrará ainda mais esse aparelho que é pós-moderno e
vive do trivial, do fragmento, do "desestetizado". Essa companheira
cheia de charme, com suas telenovelas, séries e seriados, formatos esses que
interatuam artes nobres, antigas, conseguiu atrair milhares de admiradores
fiéis ao longo dos anos. Suas técnicas serão sempre contemporâneas. A televisão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">opera a relação arte/magia/comunicação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br />
Nossa TV completa 62 anos e seu desafio ainda é o mesmo do dia 18 de setembro
de 1950: "renovação constante".<o:p></o:p></span></div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-52451235335696594382012-09-08T17:15:00.005-07:002012-09-08T18:24:49.635-07:00Parabéns, Helena!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqB4SapcsvkGZBCDUakchlqoZO0fyBgEC7Q3wHg8ISUeIvY7NRFINLGLO1dwuh2znGZRz0TBOZuWOlOMyYY7itWJ3yXTxZbGma1EfMIGVk48ruGyP_UfWyZi5U3hHXDrCIiEwI0XvSiFsN/s1600/HELENA+4.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqB4SapcsvkGZBCDUakchlqoZO0fyBgEC7Q3wHg8ISUeIvY7NRFINLGLO1dwuh2znGZRz0TBOZuWOlOMyYY7itWJ3yXTxZbGma1EfMIGVk48ruGyP_UfWyZi5U3hHXDrCIiEwI0XvSiFsN/s320/HELENA+4.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5785979651534301922" /></a><br /><span style="line-height: 115%; text-align: justify; font-family:Arial, sans-serif;">Domingo,<b> 09 de setembro</b>. Mais um aniversário. O tempo passa e com ele vamos ficando mais experientes. </span><span style="line-height: 115%; text-align: justify; font-family:Arial, sans-serif;"> </span><span style="line-height: 115%; text-align: justify; font-family:Arial, sans-serif;">Uma coisa é certa: os anos servem para somar amizades e conhecimentos.</span><br /><p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="line-height: 115%; font-family:Arial, sans-serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="line-height: 115%; font-family:Arial, sans-serif;">Conheci pessoas incríveis nos últimos anos. Não dá para contabilizar. A cada aniversário, uma nova experiência. Não reuni os amigos, e nem marquei nada com eles neste aniversário, porque não seria uma boa companhia. Tenho passado por problemas pessoais e profissionais, que me impedem de celebrar o momento como se deveria.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span style="line-height: 115%; font-family:Arial, sans-serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; "><span style="line-height: 115%; font-family:Arial, sans-serif;">Mas, para o próximo ano, estou planejando algo surpreendente para meus amigos de perto e também os de longe. Minha lista está como a do “<b>Schindler</b>”. São muitas pessoas e, não posso correr o risco de deixar alguém de fora. É surpresa, aguardem!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="line-height: 115%; font-family:Arial, sans-serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="line-height: 115%; font-family:Arial, sans-serif;">Agradeço aos amigos que me enviaram mensagens e fizeram ligações. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;font-weight: normal; "><span style="line-height: 115%; font-family:Arial, sans-serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;font-weight: normal; "><span style="line-height: 115%; font-family:Arial, sans-serif;"> Beijos!<span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></span></p>Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-40796029233740881132012-07-24T15:06:00.003-07:002012-07-24T15:16:34.646-07:0031 de Julho - Dia da MULHER Africana<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgMfdLNdlYm6WBZZFj9PfY-Ems8ICZn1NEYJFeu7bbz6CyDZ_El9TK_GE5zR_D3K0q7Btkw4yC-r3kUmFH7lauCD0dmooNH9eEHkAlYrZyrKLWf9XGa1ThA8Wz2ytPZ5ydbDUzNJaRZgK2/s1600/Helena_africa+2.jpg" style="font-size: 100%; font-weight: normal; "><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 199px; height: 234px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgMfdLNdlYm6WBZZFj9PfY-Ems8ICZn1NEYJFeu7bbz6CyDZ_El9TK_GE5zR_D3K0q7Btkw4yC-r3kUmFH7lauCD0dmooNH9eEHkAlYrZyrKLWf9XGa1ThA8Wz2ytPZ5ydbDUzNJaRZgK2/s320/Helena_africa+2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5768861294756856594" /></a><p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; color:white;"><span style="color:#993300;"><span>Em 31 de julho comemora-se o Dia Internacional da Mulher Africana, data celebrada desde 1962, constituída em Tanzânia – Dar – Es – Salaam, na Conferência das Mulheres Africanas.</span><o:p></o:p></span></p><p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; color:white;"><span style="color:#993300;"><br /></span></p> <p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; color:white;"><span style="color:#993300;"><span style="Verdana","sans-serif"; font-family:";">A comemoração é feita a partir das lutas e conquistas que essas mulheres vêm, ao longo dos anos, ultrapassando para conseguir visibilidade e respeito perante à sociedade.</span><o:p></o:p></span></p><p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; color:white;"><span style="Verdana","sans-serif"; font-family:";color:#993300;"><br /></span></p> <p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; color:white;"><span style="color:#993300;"><span style="Verdana","sans-serif"; font-family:";">As mulheres africanas já passaram pelo regime escravocrata, tráfico de mulheres para outros continentes; obrigatoriedade do uso de burkas em algumas regiões, mutilação genital, violência familiar e, ainda, escassez de instrução.</span><o:p></o:p></span></p><p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; color:white;"><span style="Verdana","sans-serif"; font-family:";color:#993300;"><br /></span></p> <p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; color:white;"><span style="color:#993300;"><span style="Verdana","sans-serif"; font-family:";">Depois de quase cinquenta anos de comemoração, ainda hoje as reivindicações e debates seguem a mesma linha, sobretudo, o papel da mulher na reconstrução da África. Essas mulheres buscam melhoramentos na educação, abertura no mercado de trabalho, informação, valorização, respeito, paz e democracia.</span><o:p></o:p></span></p><p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; color:white;"><span style="Verdana","sans-serif"; font-family:";color:#993300;"><br /></span></p> <p align="center" style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center; line-height: 15.75pt; color:white;"><span style="color:#993300;"><strong><span style="Verdana","sans-serif";font-family:";">Parabéns a vocês, mulheres africanas!</span></strong><o:p></o:p></span></p><p align="center" style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center; line-height: 15.75pt; color:white;"><strong><span style="Verdana","sans-serif";font-family:";color:#993300;"><br /></span></strong></p> <p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 15.75pt; color:white;"><span style="color:#993300;"><strong><span style="Verdana","sans-serif";font-family:";">Fonte do texto:</span></strong><span class="apple-converted-space"><b><span style="Verdana","sans-serif"; font-family:";"> </span></b></span><span><a href="http://www.feirapreta.com.br/?p=1325">http://www.feirapreta.com.br/?p=1325</a></span></span><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><p style="font-weight: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 15.75pt; color:white;"><span style="color:#993300;"><br /></span></p><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 15.75pt; color:white;"><span style="color:#993300;"><b><span>Foto: Helena Vitória não é de origem africana, mas reconhece a necessidade da urgência de políticas públicas nacionais e internacionais na valorização da mulher negra.</span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-size: 100%; font-weight: normal; "><o:p> </o:p></p>Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-80117757645950355632012-06-28T17:32:00.013-07:002012-06-30T10:16:10.884-07:0060 Anos da Telenovela. Viva a telenovela brasileira!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfBLodZJi8mFOQ-xD-LZpFlns3Z13UmNHuJCUxcfS2jWI7KcF5u4-_8D1bTtWHiNCByo3INzfs4DI9LM_mSx5H-zDXc2w6qoVeFxRte-WuqMMoa6V6jT21VOTa19bxkXcARt9k968qW-HZ/s1600/IMG_1969.JPG" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-weight: normal; "><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfBLodZJi8mFOQ-xD-LZpFlns3Z13UmNHuJCUxcfS2jWI7KcF5u4-_8D1bTtWHiNCByo3INzfs4DI9LM_mSx5H-zDXc2w6qoVeFxRte-WuqMMoa6V6jT21VOTa19bxkXcARt9k968qW-HZ/s320/IMG_1969.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5759251570030569458" /></a><b style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-weight: normal; font-style: normal; ">Por Helena Vitória</b><div><b style="font-style: normal; font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; "><br /></b><div style="font-weight: normal; "><p class="MsoNormal" style="font-style: normal; font-weight: normal; font-variant: normal; line-height: normal; text-align: justify; margin-bottom: 0.0001pt; "><span>As telenovelas dos últimos anos foram decisivas para posicioná-las entre os principais produtos no cenário global da indústria e da cultura brasileira. <b style="font-style: normal; font-weight: normal; "><i>"É um fenômeno de memorização de fatos, ideias, situações e personagens. A sua fonte de inspiração é uma forma, uma perspectiva de olhar para o mundo, articulando, dessa maneira, a intersecção entre a realidade e a ficção"<span class="apple-converted-space"> </span></i></b><span style="text-align: -webkit-auto; ">, na perspectiva da <b style="font-style: normal; ">Maria Ataíde Malcher</b>, no livro "<i>A Memória da Telenovela - Legitimação e gerenciamento</i>".<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-style: normal; font-weight: normal; font-variant: normal; line-height: normal; text-align: justify; margin-bottom: 0.0001pt; "><span><span style="text-align: -webkit-auto; "><br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0.0001pt; "></p><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="text-align: -webkit-auto; "><span>Mas tão importante quanto à consolidação do seu processo de internacionalização, é a forma como a novela conduz suas tramas: foco no cotidiano, conflitos familiares, ações afetivas dos amigos, amores impossíveis... É assim, por meio do aprofundamento da relação com os diversos setores da sociedade, que a telenovela cada vez mais concretiza seu "compromisso" com as pessoas, ou seja, a simples familiaridade do telespectador com discussões bem orientadas sobre preconceitos, violência e saúde sinaliza um avanço da telenovela e da sociedade que incorpora informações, conhecimentos ou "comportamentos".</span></span></div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><span style="font-style: normal; font-weight: normal; "> </span><div style="font-style: normal; text-align: justify; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><span style="text-align: -webkit-auto; "><span>As novelas conquistam uma produção mais bem acabada e, a cada dia, evolui mais. Em 21 de dezembro de 1951, vai ao ar "<i>Sua Vida me Pertence</i>", a primeira novela brasileira, ainda não diária. Em 1963, na extinta TV Excelsior, às sete da noite, estreava a primeira trama diária: "<i>2-5499 Ocupado</i>", com Tarcísio Meira e Glória Menezes. Nesse período, surgia uma nova era para o formato na sociedade, inserindo o Brasil nas bancas de revistas, formando assim uma agenda de discussões de valores nacionais e internacionais, elevando o gênero a um papel de destaque na formação da identidade brasileira.</span></span></div><div style="text-align: justify; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><span style="text-align: -webkit-auto; "><span><br /></span></span></div> <p style="font-style: normal; font-weight: normal; "></p> <p class="MsoNormal" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0.0001pt; "></p><div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span>Na década de 60, a telenovela brasileira deixa o estilo de revista e começa a criar sua própria forma narrativa: realista e atualizada, reforçando o que foi dito acima, "foco no cotidiano".</span></div> <span style="font-style: normal; font-weight: normal; "><span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; "><div style="text-align: justify;">Geralmente os folhetins são assim: um espelho dos problemas e incertezas que oprimem os personagens. No problema de cada um, uma lição de vida. E o gancho infalível é o amor impossível. Apesar do óbvio ingrediente, ele sempre funciona. Por esse ângulo, pode-se, talvez, descrever infinitamente os múltiplos recursos de que dispõe uma novela, inclusive, historiar as épocas que são correlatas suas tramas.</div></span> <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; "><div style="text-align: justify;">Leva-se em conta, que cada trama é uma narrativa e, às vezes, requer certa irreverência para contar as histórias do Brasil e do mundo, porque o produto é híbrido, próprio, peculiar, com textos ágeis e envoltos a mistérios, fazendo os folhetins garantirem boa acolhida junto ao público.</div></span> </span><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div> <span style="font-style: normal; font-weight: normal; "><span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; "><div style="text-align: justify;">A telenovela é dona de inegável prestígio e um incontável público. Sua longa existência comprova-nos que a cada dia a vendagem de suas estórias chega com força total aos mais distantes países de culturas diversificadas.<span class="apple-converted-space"> </span></div></span> <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; "><div style="text-align: justify;">Este<span class="apple-converted-space"> </span><b style="font-weight: normal; "><i>fenômeno</i></b><span class="apple-converted-space" style="text-align: left; "><span style="text-align: -webkit-auto; "> </span>que pode parecer<span class="apple-converted-space"> </span></span><b style="font-weight: normal; "><i>natural</i></b><span class="apple-converted-space" style="text-align: left; "><span style="text-align: -webkit-auto; "> </span>é, na realidade, o resultado de uma evolução histórica de primordial importância na cultura de um país.<span class="apple-converted-space"> </span></span></div></span> </span><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div> <span style="font-weight: normal; "><div style="text-align: center;font-style: normal; "><i style="text-align: -webkit-auto; font-size: 100%; ">E assim, tudo começou: <b>No ar, mais um campeão de audiência!</b></i></div> <br style="text-align: -webkit-auto; "> <b style="font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; "><i>Curiosidades</i></b><b style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; ">:<span class="apple-converted-space"> </span></b><br style="text-align: -webkit-auto; "> <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; ">As novelas mais vendidas:</span><br style="text-align: -webkit-auto; "> <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; ">"Terra Nostra" - 84 países,</span><br style="text-align: -webkit-auto; "> <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; ">"Escrava Isaura (Rede Globo) - 74 países;</span><br style="text-align: -webkit-auto; "> <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; ">"Laços de Família" - 66 países;"</span><br style="text-align: -webkit-auto; "> <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; ">"O Clone" - 63 países;</span><br style="text-align: -webkit-auto; "> <span style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; ">"Sinhá Moça" (1986) - 62 países</span><br style="text-align: -webkit-auto; "> <br style="text-align: -webkit-auto; "> <b style="font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; text-align: -webkit-auto; "><i>Fonte - curiosidades: Revista Contigo - edição especial - CGCOM/</i></b><b style="font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; "><i>Abril - 2005</i></b></span><p style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-weight: normal; "></p></div></div>Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-39409053044126735222012-05-31T17:19:00.041-07:002013-01-03T16:18:27.890-08:00Fora de Controle<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitQ7IWvLfnnMg9jRjG4MhVWsMm6yjiE2B2TPVNOsGjrk0JxRIrJ0t1lto79O4XU4fcTnv9k-xgPy_MAIDPz97yx-tbrHrrnF0m_tHh0_aHQLdNCrTwR7O143RPOOV6srIGRuP_z08k6xuq/s1600/FORA+DO+CONTROLE+S%25C3%2589RIE+RECORD.jpg" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-weight: normal;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5748857135187443218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitQ7IWvLfnnMg9jRjG4MhVWsMm6yjiE2B2TPVNOsGjrk0JxRIrJ0t1lto79O4XU4fcTnv9k-xgPy_MAIDPz97yx-tbrHrrnF0m_tHh0_aHQLdNCrTwR7O143RPOOV6srIGRuP_z08k6xuq/s320/FORA+DO+CONTROLE+S%25C3%2589RIE+RECORD.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 240px; margin: 0 10px 10px 0; width: 320px;" /></a><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-weight: normal;">Por Helena Vitória</span><br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 150%;">Parafraseando<span class="apple-converted-space"> </span><i>Isabela Boscov</i>, da revista
Veja: De vez em quando, mas muito de vez em quando, uma série consegue se
destacar completamente no cenário da que ela é. Esse foi o caso de “<b>Fora de
Controle</b>” exibido em quatro episódios pela Record, em maio, quando trouxe
mais uma vez para a tela da TV, a questão da ética policial. Apesar da intenção
dos autores,<span class="apple-converted-space"> </span><b>Marcilio Moraes</b><span class="apple-converted-space"> </span>e<span class="apple-converted-space"> </span><b>Gustavo
Reiz</b>,<span class="apple-converted-space"> </span>não ter sido promover
tal discussão, foi possível assistir o
enredo sem tecer comentários ou, fazer algumas comparações com fatos do<span class="apple-converted-space"> </span>cotidiano<span class="apple-converted-space"> veiculados nos</span><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> noticiários.</span></span><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Segundo o
autor Marcílio, na coletiva de imprensa da emissora(</span><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%;"><a href="http://videos.r7.com/autor-da-serie-fala-sobre-sucesso-do-projeto/idmedia/4f996614fc9b6f4f89a09f88.html" style="text-decoration: initial;"><span style="color: windowtext;">http://videos.r7.com/autor-da-serie-fala-sobre-</span></a><a href="http://videos.r7.com/autor-da-serie-fala-sobre-sucesso-do-projeto/idmedia/4f996614fc9b6f4f89a09f88.html" style="text-decoration: initial;"><span style="color: windowtext;">sucesso-do-projeto/idmedia/4f996614fc9b6f4f89a09f88.html</span></a></span><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 150%;">),<span class="apple-converted-space"> </span>o
policial/investigador dessa série foi pensado à partir dos moldes clássicos do
policial da década de 10/20, de autoria de um escritor americano, que citou algumas</span><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 150%;">
características que devem ser pautadas n</span></i><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 150%;">as normas
de um policial:<span class="apple-converted-space"> </span></span><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 150%;">crime
+ investigação = solução., </span></i><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 150%;">A trama teve o Rio de
Janeiro como pano de fundo e girava em torno do delegado Medeiros (<i>Milhem
Cortaz</i>), seu fiel escudeiro, o Brandão (<i>Cláudio Gabriel</i>) e ainda, do
“amor” mal resolvido do delegado com a inspetora Clarice (<i>Rafaella Mandelli</i>).
Os citados atores estavam maravilhosos, com um timbre perfeito em suas
interpretações conseguiram contar a história que queríamos assistir. Pelo menos
a mim, o seriado conseguiu seu objetivo. Sou de uma época em que assistia-se “<i>Kojak</i>”,
um seriado americano exibido no Brasil na década de 70, no qual mostrava-nos um
tenente de policia que trazia para seu distrito algumas malandragens das ruas
de Nova York, escandalizando colegas da delegacia. Papel muito bem desempenhado
pelo ator<span class="apple-converted-space"> </span><i>Telly Savalas</i>.
Lembro-me também, que gostava de ler revistas em quadrinhos que abordavam a
investigação, cito:<span class="apple-converted-space"> </span><i>Zagor</i>,<span class="apple-converted-space"> </span><i>Tex</i>, dentre outras. Em minha
casa convivia com meu irmão, que seguiu carreira militar. Daí, esse universo
sempre esteve presente em minha vida diária.<u1:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></u1:p></span><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 150%;">Cada episódio de “<b><i>Fora
de Controle</i></b>”, ainda com enredo diferente e mesclado a outros atores,
não confundia o telespectador, muito pelo contrário, conseguia-se desvendar o
mistério junto com o Medeiros e, às vezes, até "antes" dele. Uma das
principais qualidades da série nasce da recusa dos autores em seguir uma linha narrativa convencional, promovendo a
interação entre os personagens de uma maneira nada ordinária. Apesar das suas
fragilidades e inconstâncias enquanto seres humanos. <span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Eles se chocam
uns com os outros e destes encontros é que surgem novos braços para a trama. A
originalidade com que esse caos urbano, a violência, foi retratada, mostra-nos
uma </span>série inteligente, pensada,
elaborada, tinha um propósito e sabia exatamente onde queria chegar, exibindo a
graça, a leveza e a perspicácia que ela foi construída.<u1:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></u1:p></span><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 150%;">Como nenhum
dos personagens se revela na primeira camada e como há muitos deles para
administrar, o desenrolar para seus dramas se complica em subtramas,
intervenções externas e apêndices. Mas o Marcílio organiza os desfechos no “final”
e, a série não se alonga em paralelismos que poderiam tirar a força das tramas
centrais, deixando espaços mais resumidos para alguns dos personagens mais
interessantes.</span> <span style="font-size: x-small;">E isso que é o bacana em um trabalho como esse: a
organização das ideias e o conjunto da obra.</span><span style="font-size: 100%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 150%;">Claro que toda obra nunca é
completa e tem seus altos e baixos. Porém, não me especializei em crítica de
teatro, televisão, cinema ou outras mídias, por isso preferi registrar minha
visão enquanto telespectadora.<u1:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></u1:p></span><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 150%;">Enfim, “<b>Fora de Controle</b>”
me permitiu mexer no “<i>controle</i>” da TV e, conferir que a série foi
excelente, focando um anti-herói fictício variando de aventuras breves sem
precedentes das proezas dedicadas aos atos em prol do interesse público.<u1:p style="margin: 0px; padding: 0px;"></u1:p></span><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="font-size: 100%; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 150%;">O autor da série,<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>Marcílio Moraes</i></b>, é um
profissional que acompanho seu trabalho há muitos anos e, sei de sua enorme
capacidade de contar boas estórias. Esse roteiro foi muito bem disciplinado e
calculado dentro da sua galeria de bons trabalhos. A ele, meu muito obrigada
por mais este presente.</span><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1925397611400453822.post-49848063558777713062012-01-24T12:32:00.000-08:002012-01-24T16:16:08.594-08:00Nossa Entrevistada, Eliana Pace!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU7FnJIJk1qP9cJL_QSoWWI4xz0Yz0MQM7-3-xMSfWPoN6s9FCoDoZX1swNE-r2Bow7nW4Djzi4PKzSGv9JHUuzcDsenwkPQj_XHjrC4K7Wnl8ERC_FPriBMXLqFaPQ_T3pup4qTOnnP3x/s1600/eliana+pacce.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 229px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5701307735227576898" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU7FnJIJk1qP9cJL_QSoWWI4xz0Yz0MQM7-3-xMSfWPoN6s9FCoDoZX1swNE-r2Bow7nW4Djzi4PKzSGv9JHUuzcDsenwkPQj_XHjrC4K7Wnl8ERC_FPriBMXLqFaPQ_T3pup4qTOnnP3x/s320/eliana+pacce.JPG" /></a> <span style="font-size:78%;color:#330000;"><strong>Por Helena Vitória </strong></span><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#330000;">Transformar um país ou trabalhar no sentido de mantê-lo mais culto é tarefa para pessoas perseverantes e que valorizam o conhecimento humano. Para dar sua rica contribuição à história das letras, a paulistana Eliana Pace, jornalista, relações públicas e diretora da Pace Consultoria em Comunicação na capital paulista, atua no mercado editorial há mais de dez anos e, desde 2004, colabora com a <em>Coleção Aplauso</em> da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo na qual apresenta aos brasileiros um projeto cujo objetivo é resgatar e preservar a memória da cultura brasileira, biografando uma personalidade do teatro, televisão, música, artes plásticas, cinema, esporte, literatura, ou de outra área de atuação, que, por meio de sua atividade, contribui com a sociedade.<br /><br />Sabe-se que relatar fatos do cotidiano talvez não seja tarefa muito fácil para quem se propõe a narrá-la. Esses relatos devem ser didáticos, claros e cheios de intensidade. Assim, garante-se que o leitor chegará ao fim da história. Seguindo esse raciocínio, “mestres das palavras” costumam usar seus textos para manter viva nossa história cultural. Por esse prisma, a veterana jornalista dedica-se a essa cuidadosa elaboração, valendo-se de informações precisas numa linguagem coloquial que, com elegância, consegue exprimir as sensações, amores, alegrias, dores, temores, as angústias, perdas e ganhos, preservando sem questionar as individualidades de cada um dos seus biografados. O resultado é um presente para o público que recebe uma história coesa, aproximando o entrevistado do leitor.<br /><br />A escritora opta pelo registro, quase em formato de crônica, para compor essa coleção, que se lê mais como um agradável romance episódico do que uma biografia oficial ou fonte de pesquisa. Tudo é tão fascinante quanto “inalcançável” para a maioria de nós pobres mortais. A fim de trazer o assunto um pouco mais perto do leitor, Eliana debruça-se por seis meses sobre todo o material selecionado, procura ouvir o biografado e pesquisar tudo o que fez ou faz parte do seu convívio (correspondências, família, amigos, fotos e outros). Vale lembrar, que o bacana desse projeto é que o homenageado recebe a honraria ainda em vida. Já de início, a biógrafa esclarece: sua meta é mostrar o sopro do gênio do perfil, por meio do seu cotidiano. Assim, fica fácil conduzir o leitor por uma paisagem mais real.<br /><br />Historiadora das mais competentes, sua obra tem o realismo das descrições. A soma de conhecimentos literários e o tratamento estilístico que empresta à obra lembram a influência das epopéias antigas, gênero épico clássico, com a interferência dos deuses. Ainda que tal trabalho não sejam as aventuras narradas nos escritos de Homero. Eliana nos brinda sempre com um livro magistral. Um de seus últimos trabalhos, “<em>Nivea Maria – Uma Atriz Real</em>” (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008 - 244 páginas) foi escrito em parceria com o Mestre e Doutor em teledramaturgia pela USP, Mauro Alencar, consultor da Rede Globo de Televisão.<br /><br />Para apresentar parte desse rico trabalho, a jornalista concedeu aos <strong>amigos imortais</strong> um bate papo bem agradável para fomentar esse espaço, que é dos amigos!<br /><br /><strong>Blog: Quantas obras levam sua assinatura?</strong><br /><strong>Eliana:</strong> Pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, assino as biografias dos atores <em>Renato Consorte, Vera Nunes, Geórgia Gomide e Paulo Hesse</em>, a da dramaturga <em>Leilah Assumpção</em> e a do compositor e cantor <em>Sérgio Ricardo</em>. Em parceria com Mauro Alencar, fiz as biografias de <em>Nivea Maria</em>, lançada também pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, de <em>Elisabeth Savalla</em>, em fase de aprovação, e a história da TV Paulista (essa ainda não foi lançada). Colaborei ainda com Renata Soffredini na biografia de <em>Carlos Alberto Soffredini</em>, dramaturgo. </div></span><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#330000;"><strong>Qual a data exata em que começou a biografar?</strong><br />Comecei em 2005, com duas biografias ao mesmo tempo: <em>Renato Consorte e Leilah Assumpção</em>.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Quanto tempo se leva para completar uma biografia?<br /></strong>Aproximadamente seis meses com exceção da TV Paulista, que demandou quase quatro anos de trabalho.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Quais os objetivos de um projeto como esse?<br /></strong>As biografias lançadas pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, dentro da <em>Coleção Aplauso</em>, têm como objetivo o resgate e a preservação da memória da cultura brasileira por meio da história, narrada em primeira pessoa.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Como ocorreu a parceria Eliana Pace e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo?<br /></strong>A Imprensa Oficial do Estado selecionou profissionais com experiente currículo em jornalismo cultural para escrever as biografias, porque este gênero tem elementos de reportagem. Os jornalistas sabem perguntar, ouvir e organizar as informações. Rubens Ewald Filho, crítico de cinema e coordenador da <em>Coleção Aplauso</em>, um grande amigo desde a época da Faculdade de Jornalismo (que cursamos juntos), convidou-me pessoalmente para me integrar ao grupo. Adorei fazer esse trabalho porque uni o prazer em ouvir à escrita da história de vida dos outros e fiz amigos muito queridos entre os meus biografados.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Qual o público alvo da “<em>Coleção Aplauso</em>”?<br /></strong>São livros que não atingem um público específico. Além de atrair o leitor comum, direcionam-se a todos que queiram ler uma boa história.. Interessam igualmente aos estudiosos das artes cênicas. Os exemplares são distribuídos para bibliotecas.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>O processo da elaboração da obra, os encontros com o entrevistado, horas e horas ouvindo suas narrações, se assemelham a uma sessão de psicanálise? O jornalista/biógrafo acaba fazendo este papel?<br /></strong>Em principio, se não houver empatia entre biografado e jornalista, a obra não avança. Tem que haver entre as duas partes respeito. Principalmente da parte do jornalista. Não basta só o conhecimento da obra do artista, mas o carinho pelo seu biografado. Pelos muitos encontros, não é raro que eles se tornem amigos íntimos.<br />Cada um dos meus biografados me deixou uma lição de vida. <em>Renato Consorte</em>, durante as entrevistas, me fazia rir e chorar. <em>Leilah Assumpção</em> é a dramaturga das mulheres da minha geração que rompeu barreiras, ou seja, havia um entendimento tácito entre nós por conta das nossas vivências. É minha grande amiga até hoje. <em>Vera Nunes</em> eu a conhecia socialmente, até que sugeri ao Rubens Ewald que ela fosse biografada. <em>Geórgia Gomide</em>, que perdemos há pouco tempo, passou a sair comigo para passear. Íamos ao teatro, viajávamos juntas. Ela me levou para conhecer o Projac... Infelizmente, não conseguimos realizar a montagem do curta metragem que escrevi para ela encenar.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Li uma vez em algum lugar (não me recordo agora), que normalmente o biógrafo “apaixona-se” pelo biografado e o isola no tempo e no espaço como se ele não pertencesse a um espaço cronológico e a cultura desse tempo. Você acredita nisso ou acha que há um exagero por parte de quem fez essa fala?<br /></strong>Não há exagero na afirmativa, porque quem escreve uma biografia tem que ter, no mínimo, respeito e carinho por seu biografado. Comigo aconteceu um fato marcante. Eu era apaixonada pelo compositor <em>Sergio Ricardo</em> desde a minha juventude, quando dava aulas de violão em Santos, e tinha todos os seus discos, dos antigos LPs aos atuais CDs. Nunca havia tido a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. E, quando me foi dada a chance de biografá-lo, pedi 24 horas para estabelecer um primeiro contato com ele, pois precisava controlar a emoção. Firmou-se entre nós uma enorme amizade e, em um dos encontros em minha casa, pedi a ele que autografasse todos os meus LPs e CDs. Rimos muito dessa situação. Em uma entrevista que ele deu para o jornal O Estado de São Paulo, o violão que ele abraça, é o meu!<br /><br /><strong>Já aconteceu de em um determinado capítulo do livro, o entrevistado lembrar-se de um momento emocionante que vivenciou em alguma época, se emocionar e levar o entrevistador ao mesmo sentimento?</strong></span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#330000;">Com <em>Renato Consorte</em>, ri e chorei durante o processo do livro. Senti-me uma espectadora privilegiada porque era única em determinadas cenas, por exemplo, quando ele contava uma piada só para mim e me fazia gargalhar. Quando narrou o gravíssimo acidente de avião que sofreu, nós dois choramos.<br />Com <em>Sérgio Ricardo</em>, nossos primeiros contatos foram feitos por e-mail, porque ele mora no Rio e eu em São Paulo. Mandei a ele algumas perguntas sobre a família, para que me respondesse. O material era tão emocionante que transformou-se no primeiro capitulo de sua biografia. Ele preferiu que eu assumisse o texto para não se emocionar mais.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Mia Couto, jornalista e autor de vários livros, em seu “Poema da Despedida”, afirma: “Nenhuma palavra alcança o mundo, eu sei. Ainda assim, escrevo”. Você também pensa assim?<br /></strong>Sou uma profunda admiradora de Mia Couto e é possível que ele tenha razão. Nenhuma palavra alcança o mundo, mas se alcançar uma parcela ínfima que seja de pessoas, ainda assim terá semeado ideias e sentimentos.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Em um país considerado “sem memória”, você acredita que, com uma obra dessas, é possível exercer a atração pela leitura?<br /></strong>Juntemos essa afirmação ao culto da celebridade, ao sucesso instantâneo. Se o brasileiro tem tanta curiosidade pela vida de um BBB qualquer, deveria ter também pela história de um ser humano com mais consistência e valores, por assim dizer. O ser humano é sempre o personagem principal de qualquer história, seja uma personalidade ou um anônimo, um avô ou um mestre. Todos têm um tipo inesquecível.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Ao narrar um perfil você costuma pensar: “Trata-se de uma contribuição a mais na valorização da cultura brasileira?”.<br /></strong>Sim, no caso da <em>Coleção Aplauso</em>, são histórias tão ricas de vida, que vale a pena serem levadas ao conhecimento público.<br /><br /></span><span style="color:#330000;"><strong>Desse valioso acervo humano, o que mais destaca?<br /></strong>Ganhei amigos preciosos. <em>Leilah Assumpção</em> diz que transformei sua história de vida em uma pequena obra prima. No livro de <em>Sergio Ricardo</em>, mostrei que sua biografia é muito mais ampla e consistente do que o episódio do violão quebrado num festival de música popular.<br /><br /><strong>Você não escreve apenas para a <em>Coleção Aplauso</em>. Existem títulos de ficção com seu nome. Como é transitar entre a ficção e a realidade?</strong></span> </div><br /><div align="justify"><span style="color:#330000;">São sintonias diferentes. Mauro Alencar recebeu da Editora Globo a incumbência de transformar em livros cinco grandes novelas: <em>Roque Santeiro, Pecado Capital, Selva de Pedra, Vale Tudo</em> e <em>O Bem Amado</em>. Topei o desafio e, praticamente em dois meses, finalizamos os livros que foram comercializados, inicialmente, nos catálogos da Avon. Até hoje, agradecemos a oportunidade dessa experiência super gratificante para nós dois, pelo prazer e privilégio de conhecer o texto de grandes autores como Janete Clair e Dias Gomes.<br /></span></div><br /><span style="color:#330000;"><strong>Deixe-nos algumas reflexões</strong>:</span><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#330000;">“<em>Prefiro pecar por excesso de ação do que por omissão. Vale para a vida real e a profissional</em>”.<br /><br />“<em>Uma vida de sucessos não rende necessariamente uma boa biografia</em>”.</span><br /><span style="color:#330000;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#330000;">“<em>O universo intimo de cada pessoa e sua história de vida são especiais não apenas para quem com ela conviveu, mas para aqueles que conhecem de longe sua trajetória de sucessos ou dores</em>”.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:78%;color:#330000;"><strong>Fonte da foto: Acervo da entrevistada</strong></span></div>Helena Vitóriahttp://www.blogger.com/profile/11328148504507866198noreply@blogger.com4