Já foi batida a claquete para mais uma produção da teledramaturgia da Rede Record: “Vitória”, novela de Cristiane Fridman, que chegou com a missão de consolidar, cada vez mais, o núcleo de teledramaturgia da emissora.
Com ares de superprodução, a trama da bem-sucedida autora traz em sua história cerca de 50 nomes do cast da emissora. Os trabalhos no RecNov, moderno complexo de estúdios da Record no Rio de Janeiro, estava a todo vapor. Cenários, figurinos, equipe técnica e atores às voltas para acelerar os trabalhos e verem sua atuações em tela.
A direção mais uma vez aposta em jovens atores para encabeçar a comissão de frente deste enredo: Bruno Ferrari, que na emissora já atuou, entre outras, em “Bela, a Feia” e na bem-sucedida “Chamas da Vida”, novela também escrita por Cristiane. Sua última trama na Record foi “Balacobaco”. Já a outra protagonista, Thais Melchior, aparecerá em seu primeiro trabalho na emissora.
Para atazanar a vida do casal de mocinhos foram escalados Juliana Silveira (que já esteve em “Luz do Sol”, “Chamas da Vida” e “Balacobaco”), e Marcos Pitombo (de “Vidas em Jogo”, “A História de Ester” e “Mutantes”) novelas já exibidas na casa. Além dos jovens protagonistas e antagonistas, a Record aposta em nomes de peso para dar fôlego ao novo folhetim, como Beth Goulart, Heitor Martinez, André de Biase, Antonio Grassi, Gabriel Gracindo, Lucinha Lins e Paulo César Grande, entre outros.
Cristiane Fridman não pretende inovar na linguagem de “Vitória”, mesmo porque isso está cada vez mais difícil após décadas de produções teledramáticas na televisão brasileira. Porém, temas polêmicos serão abordados, a começar pelo entrecho central. Artur (Ferrari) fica paraplégico após sofrer um acidente de cavalo. Sentindo-se rejeitado pelo pai, ele vai embora com sua mãe Clarisse (Beth Goulart). Anos mais tarde retorna ao haras, de mesmo nome da novela – Vitória e, descobre que seu pai tem outra família. Assim, motivado pela descoberta de que não é filho biológico de Gregório (Antonio Grassi), o jovem inicia um plano de vingança.
Artur resolve conquistar o coração da joqueta Diana (Thais Melchior), filha da nova família que Gregório formou e sua suposta meia-irmã, tudo para fazer seu pai sofrer acreditando tratar-se de um incesto. Mas ele se apaixona de verdade e começa sua via sacra, tendo que decidir-se pelo amor de Diana ou pela insistência na vingança motivada pela mágoa que tem do pai. Além de incesto, o enredo vai explorar outros temas, como neonazismo, assédio sexual e striptease masculino (que promete ser a parte cômica do folhetim).
Dirigida por Edgar Miranda, “Vitória” é uma das grandes apostas da Rede Record para 2014. Investimentos não foram poupados, e as primeiras cenas – se nada mudar – serão gravadas em Curaçau, no Caribe. Agora é esperar a expectativa da estreia e torcer pela emissora estabilizar o folhetim em horário fixo, para que o público não perca o interesse. Seria lamentável ver mais uma trama patinar na audiência, afinal, boa repercussão é garantia de novas produções, mais opções para o público e rebuliço no mercado para os profissionais da área. A emissora deposita suas fichas no sucesso da nova trama, principalmente por tratar-se de autoria de Cristiane, responsável pelo último êxito da dramaturgia do canal, “Vidas em Jogo”. É esperar para ver se “Vitória” terá, literalmente, muitas vitórias.
http://www.recordistas.net/2014/05/vitoria-nova-superproducao-da-record.html
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