Há exatos 62 anos, em 18 de setembro de 1950, começava a história da TV no Brasil. Uma caixinha de luz branca, acinzentada, que exibia
imagens em movimento - uma novidade meio confusa para os munícipes do Brasil
naquele primeiro momento. Essa inovação foi crescendo, ganhando credibilidade
e se tornou uma companheira inseparável dos lares brasileiros.
Somente na década de 70, com a chegada das telenovelas, a
televisão começou a se impor. Com suas programações recheadas de fantasias,
pequenas histórias, produções inesquecíveis, situações amorosas, corriqueiras,
quase reais, e boas pitadas de dramas sociais, consegue nos enredar por suas
histórias, todos os dias. Crônicas eletrônicas da vida cotidiana, risos,
lágrimas, informações e entretenimento são exibidos diariamente e, a cada ano,
a tevê rejuvenesce impactando o dia a dia da sociedade.
Mesmo em face de tantas tecnologias, a televisão tem conteúdos ficcionais mesclados à realidade, que emociona-nos com a mesma intensidade que nos aborrece. Seja pela dramaturgia ou pelas notícias diárias.
A TV digital ou qualquer outra ferramenta tecnológica que surgirá no
setor futurologista consagrará ainda mais esse aparelho que é pós-moderno e
vive do trivial, do fragmento, do "desestetizado". Essa companheira
cheia de charme, com suas telenovelas, séries e seriados, formatos esses que
interatuam artes nobres, antigas, conseguiu atrair milhares de admiradores
fiéis ao longo dos anos. Suas técnicas serão sempre contemporâneas. A televisão
opera a relação arte/magia/comunicação.
Nossa TV completa 62 anos e seu desafio ainda é o mesmo do dia 18 de setembro de 1950: "renovação constante".
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